Selecionador de São Tomé e treinador na 3ª divisão da AF Lisboa: «Há muitos diamantes»

O problema de uma seleção como São Tomé & Príncipe não é falta de atletas, mas sim conseguir sustentar as viagens dos seus internacionais.
Uma viagem de Portugal para São Tomé não fica nada barato, quanto mais pagar a vários atletas de nível Distrital/CP para virem jogar, um país como São Tomé não se poder dar ao luxo com este tipo de despesas, na maioria das vezes tem que optar pelos jogadores locais.

Como referiste a evolução de Cabo Verde e Bissau, lembro-me bem d...ler comentário completo »

O problema de uma seleção como São Tomé & Príncipe não é falta de atletas, mas sim conseguir sustentar as viagens dos seus internacionais.
Uma viagem de Portugal para São Tomé não fica nada barato, quanto mais pagar a vários atletas de nível Distrital/CP para virem jogar, um país como São Tomé não se poder dar ao luxo com este tipo de despesas, na maioria das vezes tem que optar pelos jogadores locais.

Como referiste a evolução de Cabo Verde e Bissau, lembro-me bem de há 10/15 anos atrás em que as seleções era 1 ou 2 "profissionais", e o resto da seleção era maioria atletas locais, porque as federações não tinham dinheiro para pagar os luxos de atletas da CP/Segunda Liga.
Hoje já é um bocadinho diferente, muitos dos melhores jogadores destas seleções "pobres" eles próprios pagam a maioria das despesas, e as federações podem usar o seu plafond para atrair jogadores de nível inferior que não tem fundos suficientes para viajar com o seu próprio dinheiro.

Exemplo do Bailey do Aston Villa, que renunciou à Jamaica porque a própria federação obrigava-o a pagar todas as despesas (ele tinha fundos suficientes para pagar tudo, e a federação poupava esse dinheiro para pagar a despesas de atletas da League 2 por exemplo).


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