A seleção nacional feminina já se encontra em Coimbra, onde prepara e vai disputar os últimos dois jogos de qualificação para o EuroBasket 2025, onde procura uma presença inédita.
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«Já criámos história em Coimbra e queremos repeti-la. Sabemos que a nossa identidade é defender bem. Temos de ser sólidos, controlando o ritmo de jogo. O nosso caráter defensivo tem de estar na sua melhor versão para que possamos ter êxito. Das 16 seleções, quatro já estão apuradas. Se conseguirmos, seremos uma das 12 seleções europeias, o que não é nada fácil, A Sérvia, por exemplo, é um monstro do basquetebol», apontou Ricardo Vasconcelos, selecionador nacional feminino, em conferência de imprensa.
«A possibilidade de a Seleção Feminina alcançar um marco histórico na terceira janela de qualificação é, sem dúvida, um momento muito importante para todos nós! Para as jogadoras, para a equipa técnica, para os adeptos, é uma oportunidade de mostrar o trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos anos. A qualificação pode representar uma mudança significativa no reconhecimento e desenvolvimento da modalidade no país. Para além do prestígio internacional, é uma oportunidade que ajuda a elevar o perfil do basquetebol feminino em Portugal», acrescentou Sara Ferreira, vice-presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) e dirigente responsável pela Seleção Nacional Feminina.
Depois de quatros jogos/três vitórias, Portugal encara a possibilidade de fazer história e apurar pela primeira vez para o Campeonato da Europa feminino. Atualmente, ocupa o 2º lugar do grupo G de qualificação, com sete pontos, menos um que a líder Sérvia e mais dois que a Ucrânia. Caso vença a Ucrânia, garante a qualificação para o Eurobasket.
Coimbra será palco de ambos os duelos a acontecer já no início do próximo mês, primeiro com a Ucrânia (6 de fevereiro) e depois com a Sérvia (9 de fevereiro).