Seleção AA: eis o resumo do estágio na Costa da Caparica

Portugal realizou, desde o passado sábado até esta terça-feira, o último estágio de preparação e observação antes da convocatória final para o Mundial ser revelada, esta quarta-feira.

A equipa nacional trabalhou na Costa da Caparica, com um total de seis sessões de treino e na mente esteve a fase final do Mundial 2025. Antes, porém, há dois jogos com Itália, na ilha da Madeira.

Portugal segue agora, no dia 19, para o arquipélago madeirense, onde ficará até 25 de abril. No dia seguinte ruma às Seichelles, onde se estreia no dia 1 de maio, contra o Paraguai.

Os protagonistas em discurso direto

Mário Narciso: «Os jogadores cuidaram-se e treinaram antes deste estágio porque apareceram todos em boa forma. Um balanço positivo, tirámos algumas ilações, temos aqui 15 jogadores e só podem ir 12 para o mundial, tirámos algumas dúvidas, sendo um estágio extremamente proveitoso em todos os aspetos. Esclareceu-me algumas dúvidas que eu tinha, agora fiquei com mais certezas, amanhã estarei mais informado para tomar essa decisão.

Estão presentes as 16 melhores seleções do mundo, não há um grande leque de escolha, se me perguntassem se é o grupo mais fácil, responderia que não é, pois existe outro mais acessível, mas temos de estar preparados. Se queremos ser campeões do mundo, temos de estar preparados para jogar contra qualquer seleção»

Rodrigo Pinhal: «Espero um estádio igual aos outros, com muita entrega, dedicação, tentar aprender o máximo do que o mister tenta partilhar connosco. O objetivo é sairmos cada vez mais fortes de cada estágio. Sabemos que não será um grupo fácil, mas temos mais que condições para passar, o Irão é uma das melhores equipas a nível mundial, o Paraguai tem vindo a fazer boas participações, tendo até vencido ao Brasil.

Da Mauritânia esperamos uma equipa aguerrida, ao estilo das seleções africanas, mas com menos qualidade que as outras. No ano passado rebentámos com tudo depois do mundial, apesar desse torneio não nos ter corrido tão bem. Nós vamos com as mesmas expectativas de sempre, Portugal quando entra é para ganhar e acho que o país tem de ir com esse espírito, da mesma maneira como vamos encarar essa competição»

Filipe Santos: «Um espírito de grupo bastante positivo, todos bem-humorados, muito unidos, com as competições e os estágios que temos tido este ano, a preparação tem corrido muito bem e sinto que cada vez mais estamos a ficar mais preparados para o que aí vem. Confesso que estou muito nervoso, foi um objetivo que sempre tive, todos os treinos e todos os momentos sempre a dar tudo para estar o máximo preparado e merecer a convocatória e confiança do mister para conseguir representar a seleção.

Um grupo bastante complicado, sabemos que o Paraguai é uma seleção muito complicada, deu muito trabalho ao Brasil na qualificação, que é uma das melhores seleções do mundo. O Irão é também uma seleção com qualidade, muito física, acho que será um grupo bastante complicado, mas vamos estar ao melhor nível»

Jordan Santos: «Avizinha-se um Campeonato do Mundo com muitas seleções que ambicionam o título. Nós temos de olhar para nós, sabemos os adversários que vamos apanhar e as dificuldades que teremos pela frente, temos de ir jogo a jogo, o primeiro é logo muito difícil, com o Paraguai, que vem motivado de ter ganho diante do Brasil, atual campeão do mundo, só aí demonstra a qualidade que têm. É muito importante entrar a ganhar e depois vamos vendo o que a competição nos vai dar. 

Nota-se que a cada estágio e treino a equipa está a melhorar e a assimilar as ideias do mister, cada vez que se vai aproximando o dia a seleção já está a entrar no modo competitivo, pois sabemos para o que vamos, quem está aqui no grupo sabe que a nossa motivação é máxima, é sair de lá com o troféu, é para isso que vamos, a preparação tem sido boa. Responsabilidade acrescida nenhuma, até porque campeões da Europa já temos sido várias vezes, fruto do nosso trabalho.

A ambição de Portugal é sempre máxima, é sempre ganhar todas as competições, olham para nós como favoritos, temos de lidar com esse tipo de pressão, uma pressão boa que qualquer atleta que representa a nossa seleção quer ter derivado ao histórico que temos e vamos preparados para isso: jogo a jogo e com a responsabilidade de ganhar»