No final do jogo entre o Sporting e o Boavista, Rui Borges era, de forma natural, um treinador satisfeito.
Análise à partida: «Um jogo onde não há contestação. Podíamos ter feito muitos golos, fizemos cinco, o Viktor fez quatro, mas tem umas sete, oito ou nove oportunidades. Do início ao fim era importante estarmos concentrados, o Boavista cria perigo na primeira bola parada, mas fomos conseguindo anular as transições. Controlámos o jogo. A equipa esteve ligada do início ao fim com uma energia fantástica. Faltam adjetivos para estes jogadores, tenho dito isso. Quando nos rodeamos de gente que acredita em nós... Quando há esse ambiente, de viver o clube, torna-se fácil e desafios tornam-se conquistas. O ambiente foi incrível e está incrível entre todos porque acreditamos uns nos outros. O ambiente foi fantástico e acredito muito que fará toda a diferença no final da época.»
Entrada de Quenda ao intervalo por causa do amarelo de Pote? «Sim, era algo que também estava um bocadinho definido. O Pote tinha feito 45 minutos, não teve uma semana normal para recuperar. Foram 45 minutos bons dos dois. O importante é sentir que todos estão ligados e é isso que os torna incríveis. É aí que se nota o tal ambiente de que falo e isso sente-se entre todos. O acreditar de todos, juntamente com os adeptos. E é isso que queremos. Queremos desafiar-nos a nós próprios para sermos cada vez melhores.»
Gyökeres: «Desde que está a 100 por cento, tem dado uma resposta incrível. Não há adjetivos para ele. As pessoas acham que digo isto por ser nosso avançado, mas é o melhor avançado da Europa. Não dá para descrever o que dá à equipa e o que a equipa lhe dá e no último golo é bem explícito. O Harder decidiu bem. Ele sabe que a equipa também o ajuda. Mas na individualidade, mais do que os golos, gosto de olhar e de o sentir ligado a todos os comportamentos, ofensivos e defensivos. Na 1ª parte tentou anular também a saída do Boavista, ou a ligação dessa primeira etapa. Muito bom para mim enquanto treinador senti-lo sempre ligado.»
Diomande de fora com o Gil Vicente: «Faz parte... Tínhamos dois 'à bica', jogaremos com onze e seremos fortes. Acredito que o ambiente de hoje voltará em Alvalade, precisamos desse apoio. Entraremos fortes e continuaremos a ser a mesma equipa.»
Luta pelo título até à última: «Sim, já o disse lá atrás. Não estou muito preocupado com os golos. Interessa-me ganhar e fazer o nosso papel. Se o fizermos, seremos campeões. É esse o objetivo. Pensar agora no Gil Vicente, queremos ganhar e é esse o nosso único foco.»
