Na antevisão ao duelo frente ao Nacional, Rui Borges, técnico do Sporting, mostrou-se radiante com a atitude dos jogadores ao longo da atual caminhada, assegurando que a derrota frente ao RB Leipzig foi um acidente de percurso. O técnico luso comentou, ainda, sobre as lesões, a escassez de treinos e o poderio dos insulares.
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Lesão de St. Juste e regressos: «St. Juste está fora do jogo por lesão. Não sei o tempo, só sei que está fora deste jogo. Em relação aos regressos, o Matheus Reis está de volta. A malta que está a chegar não está na sua melhor condição fisica, mas já estão connosco... Daniel Bragança, Morita, etc.»
As valências do adversário e a importância de manter a liderança: «Já tive oportunidade de defrontar o Nacional. É uma equipa muito bem organizada. Não se preocupa só em defender, gosta de ser pressionante. Não me admira o crescimento enquanto coletivo. Gosta de jogar bem, é competente e competitiva. Em termos ofensivos, tem várias dinâmicas que eu gosto. Amanhã provocará algumas dificuldades. Sendo o nosso primeiro jogo do ano em casa, queremos ganhar com a ajuda dos nossos adeptos. Acredito que estará o estádio cheio. Queremos ganhar, manter o nosso objetivo, que é ser primeiro. Faremos de tudo para ganhar.»
O balanço da trajetória até ao momento: «Muito positivo, tirando este jogo da Champions. Mexeu um bocadinho, se calhar porque não estava habituado a perder na prova. Custou um bocadinho da forma como foi. Estamos em primeiro no campeonato, que é o principal. Empatámos com o Vitória , onde o Sporting perdeu na época passada. Depois, ganhámos ao Rio Ave. A equipa tem correspondido muito bem, está motivada e não perdeu o foco. Com todas as dificuldades de gestão que tivemos, acho que tem sido fantástica a atitude da equipa. Demos uma boa resposta em termos físicos. Por mim, treinava todos os dias, a toda a hora. É quase metê-los em redomas de gelo e esperar que amanhã estejam fresquinhos.»
Os deslizes na Red Bull Arena e a escassez de treinos: «A consistência foi a mesma que temos tido, a diferença é que jogámos Liga dos Campeões. Alguns deslizes que se calhar tivemos no campeonato e na Taça da Liga, na Liga dos Campeões a eficácia do adversário é diferente. Meio centímetro e sofremos golo. Fizemos uma segunda parte muito boa, intensa, competitiva, zero cantos contra nós. Tivemos uns momentos em que perdemos o norte, em termos de confiança com bola, mas o jogo foi consistente ao nível de outros. Se estamos como queremos? Estamos longe. Não tenho muito treino, mas não me estou a queixar, porque eles têm dado uma resposta fantástica. O grupo está top e demonstra isso. Se tivéssemos mais treino, acredito que estávamos melhor, e é esse o meu objetivo como treinador. Para o Nacional, tivemos dois dias de descanso. Eu acredito muito na repetição e não a temos tido.»
Marcus Edwards fora da convocatória: «O Edwards está de fora por opção minha.»