Pelos lados da Luz, onde se busca a reconquista, levantar esta Taça já foi uma espécie de regra, vício, até, tendo em conta o domínio encarnado nas primeiras edições da prova. Agora, a equipa de Rui Vitória vai com um jejum de duas Taças, sendo que, na época transata, nem a qualificação para a Final Four foi conseguida.
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Do outro lado da barricada estará um Rio Ave habituado também a fazer boa figura nas Taças. Nos últimos cinco anos, os vilacondenses chegaram a duas finais (na mesma época) e a outras três meias-finais, sendo que os objetivos de chegada à fase final de Braga passam muito por um bom resultado na Luz.
Sem Fábio Coentrão, que tinha tudo para marcar esta partida de uma forma importante (para o Rio Ave) e curiosa (para o Benfica, tendo em conta o regresso), o clube vilacondense terá de arranjar uma fórmula para encontrar outra estabilidade defensiva, até porque, do outro lado, estará um Benfica inspirado no momento atacante e com um meio-campo forte e criativo na chegada à frente, com um Salvio a recordar os momentos mais gloriosos de Águia ao peito.
E essa será precisamente a maior dificuldade, à partida, para este renovadíssimo conjunto vilacondense, que ainda está em processo de reconstrução, com algumas falhas defensivas evidentes que têm colocado em causa alguns bons sinais ofensivos. Lá na frente, os destaques Dala e Galeno podem aproveitar o grande palco da Luz para reclamarem um outro protagonismo no futebol português.