O Vitória SC empatou a uma bola frente à Fiorentina e garantiu o segundo lugar na Conference League. Manu Silva foi a figura do encontro realizado no Estádio D. Afonso Henriques. Gustavo Silva, Kaio César, Alberto Baio e Rivas foram outros dos destaques!
Ele e mais dez!
Que exibição monstruosa do menino do berço! «Manu Silva» o nome que os jogadores da Fiorentina com certeza não quererão ouvir num futuro próximo, pelo menos aqueles que pisaram terrenos mais ofensivos. Foi uma verdadeira muralha a defender, colecionou cortes e roubos de bola, foi o pêndulo da turma de Rui Borges e ainda esteve a um grande nível na hora de lançar os homens da frente, fosse na profundidade, fosse no pé. Está feito um senhor!
Samba brasileiro
Aqueles pés têm vida própria (e pilhas que nunca mais acabam!). Kaio César fez da vida de Fabiano Parisi um verdadeiro inferno - tanto é que Lucas Beltran se viu obrigado a vir auxiliar o companheiro inúmeras vezes. Driblou, passou, rematou, defendeu... fez de tudo. Ofereceu o golo a Gustavo Silva depois de um lance fantástico sobre o opositor e ficou perto de inscrever o seu nome na lista de marcadores. Tem samba nos pés!
«Mister, é onde quiser!»
O ex-Nacional já jogou a lateral, a ala, a extremo e agora a «ponta de lança». Seja onde for, o brasileiro diz sempre presente! Foi o primeiro defesa na hora de correr atrás da bola, e a referência ofensiva da equipa quando os vitorianos a tinham. Ofereceu velocidade, explosão e imprevisibilidade à turma de Rui Borges, e deixou a cabeça em água à dupla Comuzzo & Quarta. Teve instinto de matador para aparecer ao segundo poste e finalizar depois da assistência de Kaio César. Jogaço!
A locomotiva
Uma locomotiva no corredor direito dos homens da casa. Se Kaio César por aquele lado já estava a dar dores de cabeça aos defesas italianos, então quando se lhe juntava Alberto Baio... a missão ficava muito difícil. Esteve irrepreensível a anular Beltran e foi muito competente na hora de atacar a baliza adversária. Está cada vez melhor.
45 minutos chegaram
O defesa italiano esteve em campo apenas nos primeiros 45 minutos. O suficiente para Palladino, treinador dos Viola, o deixar a descansar no intervalo. Sentiu dificuldades para controlar o ataque à profundidade de Gustavo Silva, tremeu com bola nos pés e pouco acrescentou à equipa italiana.
Il Capitano?
O capitão da formação de Florença não esteve nos seus melhores dias. Na primeira metade ao lado de Comuzzo e na segunda ao lado de Ranieri, o central argentino nunca conseguiu ser o pilar de segurança, que costuma ser, para a formação italiana. Viu-se grego para travar Gustavo Silva e Kaio César enquanto estes tiveram pernas.