Real Madrid x Atalanta: antevisão, ausências e onzes prováveis

A temporada 24/25 não começa verdadeiramente sem ser disputada a Supertaça europeia. Desta feita, Real Madrid, o crónico vencedor da Liga dos Campeões, e Atalanta, a estreante em triunfos na conquista da Liga Europa, lutam pelo primeiro troféu internacional de clubes da época.

Para marcarem presença neste duelo, os dois clubes terminaram 23/24 a festejar. Por isso mesmo, recordemos então as vitórias de cada um, começando pela equipa que venceu a prova mais prestigiada.

15, mais que qualquer outro clube @Getty /

O Real Madrid consolidou o estatuto de clube com mais Champions no museu - são 15 as orelhudas guardadas. Após eliminar RB Leipzig, Manchester City e Bayern - adversários de alto gabarito -, quis o destino que a formação espanhola defrontasse o mais modesto - gigante, ainda assim - Borussia Dortmund. Num encontro David contra Golias, acabou por vencer o Golias (0-2). 

De junho até agosto, apesar da distância não ser grande, muita água correu. Toni Kroos, que até foi titular e assistiu na final da Liga dos Campeões, terminou na carreira; Dani Carvajal, Nacho Fernández e Joselu tornaram-se campeões da Europa também pela seleção - os últimos dois já abandonaram o Real; Eduardo Camavinga lesionou-se, com aparente gravidade, no treino de adaptação ao relvado antes da final; Endrick sobretudo, Kylian Mbappé chegaram a Madrid, foram recebidos por milhares e vêm com a ambição de mostrar serviço o mais depressa possível.

Contudo, não foi só por Madrid que a água correu, que o diga o conjunto de Bergamo. Apesar de não existir nenhuma mexida tão sonante, como a de Mbappé, a Atalanta também se transformou Hans Hateboer saiu e Teun Koopmeiners está perto; Giorgio Scalvini, Gianluca Scamacca e Nicolò Zaniolo estão lesionados; Mateo Retegui encantou no Genoa e, a troco de 22 milhões de euros, vai vestir as cores do Atalanta em 24/25.

A festa da Atalanta @Getty /

Para disputar um título esta quarta-feira, a Atalanta precisou de vencer o histórico Bayer Leverkusen: Ademola Lookman foi dono e senhor da final, ao rubricar um hat-trick que deu o primeiro troféu ao clube desde 1963.

Uma vitória dos Los Blancos seria o esperado, o exigido face aos investimentos e à superioridade - no papel, pelo menos. Um triunfo dos Orobici seria surpreendente, atingido apenas após uma noite a roçar a perfeição. O Real já provou que se dá bem sendo o grande favorito. A Atalanta já mostrou que gosta de bater as probabilidades. Na Polónia, veremos quem fica por cima, na próxima quarta-feira.