Os New York Knicks responderam de forma determinada à derrota sofrida no Jogo 2 em casa e venceram esta madrugada os Detroit Pistons por 118-116, recuperando a vantagem de casa e assumindo a liderança da série por 2-1. Num jogo marcado por elevada tensão — especialmente na primeira parte — houve vários confrontos físicos, empurrões e um número considerável de faltas técnicas, dando um tom emocional e competitivo à noite.
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Mais do que a vitória, os Knicks mostraram sinais de evolução no plano tático. Depois de dois jogos em que o ataque esteve praticamente centrado na criação de Jalen Brunson, esta terceira partida trouxe uma abordagem ofensiva mais distribuída e fluída. Karl-Anthony Towns e OG Anunoby, que tinham marcado apenas 10 pontos cada um no Jogo 2, assumiram outro protagonismo ofensivo. Towns terminou com 31 pontos e 8 ressaltos, enquanto Anunoby brilhou com 22 pontos, mostrando eficácia tanto no perímetro como nas penetrações.

O jogo teve também um número elevado de lances livres para ambas as equipas, reflexo do contacto físico constante. Os Knicks converteram 26 dos 29 lances livres tentados, enquanto os Pistons acertaram 22 em 27, num total de 56 entre as duas equipas. Este elevado número de faltas e idas à linha de lance livre contribuiu para um ritmo de jogo mais lento e quebrado.
Os Knicks resistiram a várias “runs” dos Pistons no terceiro período, entrando no quarto com dez pontos de vantagem.
Cade Cunningham foi o melhor dos Pistons, com uma exibição muito sólida. Mostrou sangue frio nos momentos difíceis e foi sempre capaz de encontrar espaço para lançar nas zonas onde se sente mais confortável. Vindo do banco, Paul Reed e Dennis Schroder também estiveram em destaque: Reed foi dominante nos ressaltos e Schroder trouxe energia e pontos imediatos, terminando com 18 pontos.
O próximo jogo está marcado para domingo, novamente em Detroit, com os Knicks a tentarem ampliar a vantagem e os Pistons a quererem empatar a série.