O Benfica venceu a Supertaça Cândido de Oliveira, ao derrotar o Braga por 3x0, em Aveiro, num duelo em que os minhotos pagaram cara a má entrada em campo e o desperdício na hora de atirar à baliza.
Cervi foi o primeiro a desbloquear o encontro. Muito ativo nas movimentações atacantes, o argentino combinou quase sempre bem com Grimaldo e ajudou a baralhar a defesa e o meio-campo do Braga, que teve 20/25 minutos de dificuldade elevada. É que Jonas foi rondando o espaço entre linhas e foi puxando também por André Horta (que ainda tem muito para crescer). Sendo certo que o brasileiro ainda não está na forma que já mostrou, continua letal e inteligente no preenchimento de espaços.
Pizzi segura lugar
O Benfica mostrou em Aveiro que ainda tem também de crescer sobretudo ao nível da defesa onde Luisão continua a dar a ideia de que já não tem ritmo para estas andanças. Uma ou outra vez foi apanhado desprevenido, deixou o colega Júlio César em problemas. E por falar em Júlio César, bem, mostrou serviço e de que maneira, sobretudo na melhor fase do Braga.
Se Fejsa voltou a deixar tudo em campo, Pizzi, para o zerozero o melhor, não fez por menos. O transmontano marcou e deu a marcar, atacou e defendeu, ficando claro que o lado direito do corredor atacante deverá continuar em sua posse. Bem a perceber os momentos do encontro, alongou quando era preciso alongar, ajudou a fechar quando o jogo assim pediu.
Pedro Santos a tentar
A mudança tática do Braga (passou de 4x2x3x1 para 4x4x2) fez crescer a equipa de José Peseiro que viveu muito da vontade de Pedro Santos. Rafa - parceiro de setor mas no outro corredor - não esteve nos seus dias e isso ficou mais claro com o futebol apresentado por Pedro Santos.
Com o avançar dos minutos, Vukcevic conseguiu equilibrar no meio com Mauro e deram mais soluções ao Braga, ainda que tenha sido pela bola longa que os minhotos tenham criado perigo.