O Benfica recebe esta quarta-feira o Santa Clara, em duelo a contar para os quartos de final da Allianz Cup. Na antevisão ao jogo, Bruno Lage apontou grande ambição das águias nesta prova e falou sobre o momento de Vangelis Pavlidis, ainda sem golos pela equipa em outubro.
Espera um Santa Clara diferente por ser um jogo a eliminar?: «Não prevejo diferenças com a equipa que jogou há mês e meio connosco e em relação ao que tem feito no campeonato. Para nós também nada muda, desde que cá cheguei todos os jogos são encarados como finais. Temos uma ambição enorme de estar na final four. Vamos defrontar um adversário muito competente e temos de querer fazer uma grande exibição.»
Esta competição está num patamar secundário? Vai ser um Benfica muito diferente?: «A prioridade, neste momento, é o próximo jogo. Temos de procurar a consistência. Contra isso há sempre duas coisas: o espaço temporal que ficamos sem competir, por vezes, e as muitas alterações sem ainda termos uma base sólida. Se entender que há jogadores que podem entrar no onze, para a equipa render, assim farei.»
Como vê uma possível saída de Rúben Amorim?: «Entendo que é o assunto do momento, mas para nós o assunto do momento é o Santa Clara. Não vamos jogar contra o Sporting. A estar focados em algum treinador tem de ser no Vasco [Matos] e no excelente trabalho que está a realizar.»
Renato Sanches está pronto para ser titular? Faz sentido pensar que pode ter um impacto parecido ao da primeira passagem no clube?: «O Renato, como os outros jogadores, podem ser titulares a qualquer momento. Tem dado boas respostas nos dois jogos em que entrou e nos treinos. Todos acreditamos no Renato. Já o tinha treinado no Swansea, onde todos sabem o impacto que teve com a equipa técnica liderada por Carlos Carvalhal.»
Pavlidis está atrás a nível de golos de Gyökeres e Samu: «Como treinadores temos de ver as coisas no aspeto coletivo. Temos 26 golos marcados e 6 sofridos desde que estou cá. Tenho sempre de olhar para o rendimento da equipa e aquilo que produz a nível ofensivo. Hoje toda a gente ataca, toda a gente defende. As movimentações do Pavlidis foram muito importantes para abrir espaços para o Aktur, por exemplo. No golo do Schjelderup, o movimento do Arthur [Cabral] foi muito importante. Acreditamos que toda a gente vai melhorar. Marcou dois golos em Wembley pela seleção.»