A algumas horas do embate entre Borussia Dortmund e Sporting, há um nome incontornável quando falamos de equipas portuguesas a jogar no Signal Iduna Park: Rui Bento. Em 1999, tornou-se o primeiro jogador de uma equipa portuguesa a marcar no emblemático estádio alemão (e o único português a fazê-lo até hoje), então ao serviço do Boavista.
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![]() | Rui Bento 6 títulos oficiais |
O golo de cabeça, contra um Dortmund recheado de estrelas, marcado por Jurgen Kohler e com Jens Lehmann na baliza, foi um dos muitos momentos marcantes da sua carreira. Mas a história de Rui Bento não se esgota aí.
Figura de proa na «era dourada» do Boavista, sagrou-se campeão nacional em 2000/01 numa equipa que marcou a história do futebol português. Antes disso, tinha feito o seu percurso no Benfica, onde enfrentou lendas como Guardiola, Stoichkov e Koeman na Liga dos Campeões.
Mais tarde, regressou a Lisboa para vestir a camisola do Sporting, conquistando uma dobradinha e cruzando-se com um jovem Cristiano Ronaldo, a quem deu boleia para os treinos e aconselhou nos primeiros passos de uma carreira que se tornaria lendária - de forma óbvia, diz-nos.
Foi parte integrante da icónica geração que conquistou o Mundial de Sub-20 de 1991, ao lado de Figo, Rui Costa e João Vieira Pinto. Antes disso, essa mesma geração já havia chegado a todas as finais das competições jovens da UEFA, um percurso sem precedentes no futebol de formação português.
Nesta entrevista, Rui Bento revisita esses momentos, recorda o espírito daquela Seleção e conta-nos como viu de perto o nascimento de um dos maiores «génios» do futebol mundial. Venha daí, caro leitor.