Os Maldini continuam a alimentar um legado histórico. Daniel, atualmente no Monza, foi recentemente convocado por Luciano Spalletti e tornou-se na terceira geração da família a integrar os trabalhos da seleção principal italiana.
As carreiras de sucesso do avô Cesare e do pai Paolo, naturalmente, colocaram desde cedo muita pressão no médio.
Após sair do ´ninho` AC Milan, o jovem de 22 anos vive um excelente momento no Monza e foi premiado com a entrada na Squadra Azzurra.
Características diferentes, o mesmo sangue
Maldini é apelido referência no futebol italiano. Sinónimo de classe, competência e excelência.
Mal deu os primeiros toques na bola, os holofotes ficaram concentrados em Daniel. Christian, irmão mais velho, também tentou a sua sorte no futebol, mas acabou por nunca vingar na elite.
Qualidade nunca faltou ao caçula, que também tem revelado fibra mental para construir o seu caminho. No AC Milan a estreia foi precoce, porém, a utilização regular não apareceu.
Após passagens por Spezia e Empoli, o clique deu-se no Monza. Viveu na segunda metade da última época o momento mais consistente na Serie A e assinou, este verão, em definitivo pelo clube.
Daniel tem sido indiscutível nos Biancorossi, onde, curiosamente, duas figuras ligadas à sua família são peças influentes. Adriano Galliani, histórico dirigente do AC Milan, é o atual CEO, enquanto Alessandro Nesta, companheiro de dupla do seu pai durante vários anos, é o treinador.
Ao contrário de pai e avô, Daniel destaca-se no ataque, sendo um médio ofensivo. A inteligência, porém, faz também parte do seu jogo e tem aprimorado a capacidade de movimentação.
No pé direito, habilidade para fazer estragos e rematar de longe, até em bolas paradas. Com muitos minutos de utilização, a confiança é cada vez maior e a opção de carreira está a comprovar-se um sucesso.
Após 140 internacionalizações - 126 de Paolo e 14 de Cesare - e dezenas de títulos coletivos, um novo capítulo bonito para a família.