Os principais destaques do empate (4-4) entre FC Porto e Al-Ahly, que culminou com a eliminação de ambas as equipas no Mundial de Clubes.
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Para todos os gostos
Ninguém lhe deu luta pela distinção de melhor em campo. O Al-Ahly chegou a este jogo sem qualquer golo na competição e saiu com quatro no registo, muito porque Abou Ali se destacou como o melhor finalizador em campo e assinou um hat-trick nos 58 minutos em que esteve em campo. Se tivesse durado mais tempo em campo, o internacional pela Palestina teria provavelmente marcado mais...
O segredo está cá fora
Não teve qualquer impacto desde a chegada ao FC Porto em janeiro, mas, em defesa de William Gomes, também não teve oportunidades para tal. Esta madrugada, na sua primeira titularidade de dragão ao peito, mostrou muitas qualidades que tantas vezes pareceram estar em falta no plantel azul e branco, pelo que o segredo já está cá fora. Marcou um grande golo, mas já estava em bom plano antes disso.
Voltou a entrar bem
Já tinha sido o caso no último jogo e voltou a repetir-se. Saiu do banco determinado a levar a equipa para a frente e conseguiu fazê-lo. Quando o coletivo não funciona como deveria, é muito bem-vinda a verticalidade de um extremo como Gonçalo Borges, que assistiu e, se não fosse o desperdício de Samu, poderia tê-lo feito mais do que uma vez.
Em grande nível
Este internacional pela Tunísia rumou ao Al-Ahly antes deste Mundial de Clubes, depois de dois anos nos húngaros do Ferencvàros, e parece estar mais do que talhado para o futebol europeu. Foi o médio mais competente em campo e ainda acrescentou à sua exibição o (belo) golo que desequilibrou as contas de forma quase permanente.
Longe da melhor versão
Há alguns meses seria impensável ver Alan Varela a ser substituído ao intervalo por opção do treinador, mas hoje, e olhando para o nível recente do argentino, é algo encarado com naturalidade. Voltou a estar a quilómetros da melhor versão e voltou a ser parte da incapacidade do FC Porto controlar o jogo frente a um adversário acessível. Mesmo sem bola pareceu apático.
Mais sintoma que causa, mas...
É, em parte, injusta a presença de Zé Pedro nesta lista, já que o atual FC Porto expõe em demasiado os seus centrais a tarefas individuais quando o esforço defensivo é, naturalmente, coletivo. Ainda assim, foi ele o pior elemento defensivo de uma equipa que sofreu quatro frente ao Al-Ahly e, exposto ou não, ficou mal em alguns dos golos.