NBA e FIBA confirmam que vão «dar os próximos passos» na criação de uma liga europeia

Gosto muito da ideia. Que se copie o que os americanos fazem de bom com a NBA deles. Faria sentido fazer como eles fazem, conferências. Oeste e Leste, sendo que a Leste em principio vai tender a tornar-se mais forte (no global) pois nos balcãs para lá o Basket é rei. A Oeste, fruto das economias locais, devem no entanto desenvolver-se mais colossos, mesmo com este modelo. Isto vai ter de ser tido em atenção, com tetos salariais e limites aos gastos.

De resto a área dos...ler comentário completo »

Gosto muito da ideia. Que se copie o que os americanos fazem de bom com a NBA deles. Faria sentido fazer como eles fazem, conferências. Oeste e Leste, sendo que a Leste em principio vai tender a tornar-se mais forte (no global) pois nos balcãs para lá o Basket é rei. A Oeste, fruto das economias locais, devem no entanto desenvolver-se mais colossos, mesmo com este modelo. Isto vai ter de ser tido em atenção, com tetos salariais e limites aos gastos.

De resto a área dos EUA e da Europa são semelhantes, o modelo de Conferências é adequadissimo



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Para já parece ser só um esboço de uma ideia. A única certeza parece ser a do número de equipas que constituirá a competição (16), sendo 12 delas com lugar permanente e as restantes 4 encontradas por via de uma qualificação, que ainda não se sabe como funcionará. Há, igualmente, duvidas sobre a sua viabilidade económica, pelo menos nos moldes em que se move a NBA.
É certo que a NBA encomendou um estudo ao Raine Group (um banco de investimento ligado as actividades das tecnologias, ...ler comentário completo »

Para já parece ser só um esboço de uma ideia. A única certeza parece ser a do número de equipas que constituirá a competição (16), sendo 12 delas com lugar permanente e as restantes 4 encontradas por via de uma qualificação, que ainda não se sabe como funcionará. Há, igualmente, duvidas sobre a sua viabilidade económica, pelo menos nos moldes em que se move a NBA.
É certo que a NBA encomendou um estudo ao Raine Group (um banco de investimento ligado as actividades das tecnologias, telecomunicações e média) e as conclusões principais desse estudo foram que existe ainda uma enorme margem para o basquetebol europeu crescer ao nível das receitas que gera. E é aqui que a NBA entra com o seu know-how para potenciar essas receitas. Outra das conclusões do estudo foi a taxa de entrada nessa nova Liga. É um número estratosférico para realidade do basquetebol europeu; 500 milhões de dólares por equipa! Esse valor seria pago pelos clubes/franchise permanentes. Só para se ter uma ideia da enormidade deste número; este é o valor das receitas conjuntas das Ligas espanhola, italiana, alemã e turca. Se tudo corresse dentro das expectativas, calculasse que esta nova Liga poderia gerar um valor de 3 mil milhões de dólares por ano de receitas, a médio-longo prazo. Em termos comparativos a Champions de futebol consegue receitas anuais de pouco menos de 4 mil milhões de dólares. O que faria desta nova NBA europeia uma concorrente directa da Champions League.
Outra das questões pertinentes é a das equipas que participarão na nova competição. Sabe-se que houveram contactos com grandes clubes de futebol europeus, alguns sem tradição polidesportiva. Com alguma surpresa existiu abertura destes para, pelo menos, estudar a possibilidade. Neste aspecto destaca-se o interesse do City Footbal Group e da QSI no novo projecto. Ora isto não é grande surpresa pois a estratégia da NBA passa também por seduzir os árabes a entrar na empreitada. Não sendo por isso de estranhar que num futuro muito próximo, além de equipas europeias, possam também estar presentes equipas de Riade, Doha e do Dubai.
Todos pensavam que a porta de entrada da NBA na Europa fosse pela Euroleague, competição já instituída na Europa há longos anos e já com prestígio suficiente para alavancar o projecto. Mas a NBA foi ter com a FIBA e isso cria agora muitas dúvidas, pois estão na Euroleague vários dos clubes/marcas que a NBA necessita para o sucesso da competição. A Euroleague funciona com licenças, algumas de duração de uma década. A maioria dos clubes tem ainda licenças activas até 2029/2030 e a sua saída da desta competição levaria a enormes indemnizações à Euroleague Basketball e à IMG.
Vamos ver como vai evoluir esta ideia e se vai realmente acontecer oo não passará de um efémero wishful thinking da NBA.


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Se ficasse assim seria um grande passo em frente.