Faltava apenas um ponto mas Portugal fez questão de garantir três. A seleção de Fernando Santos puxou dos galões de favorita e, mesmo sem ter feito um jogo de excelência, justificou a vitória por 4x0. Cristiano Ronaldo chegou ao golo 75 na equipa das Quinas e Quaresma, de regresso à titularidade, participou em quase todas as jogadas de perigo e voltou a mostrar que, na seleção, há poucos com o rendimento dele.
Começar mal para depois assumir...pelo ar
Portugal entrou algo permissivo no encontro. A seleção portuguesa não soube assentar o seu jogo e permitiu que os neozelandeses jogassem o seu futebol: jogo direto, capacidade física de Wood e muito, muito confronto físico. Foi preciso esperar pelo minuto 22 para assistirmos a melhorias no jogo português. Bernardo pegou no jogo e a dupla Quaresma-CR7 começou a carburar. Um par de cruzamentos certinhos do Harry Potter e Ronaldo perto do golo por duas vezes. Portugal assumia as rédeas do encontro e a Nova Zelândia começava a evidenciar todas as suas fragilidades (defensivas).
A equipa de Fernando Santos continuava a ameaçar, nomeadamente nas bolas paradas. Quaresma estava endiabrado nos cruzamentos e Danilo esteve perto do golo. Na sequência do canto, os mesmos protagonistas e…penálti. CR7 fez o golo 75 e Portugal saltava para o topo do grupo.
Quaresma continuava intratável e, com um toque de classe, ofereceu uma via aberta para Eliseu oferecer o segundo a Bernardo. O novo pupilo de Guardiola ainda assustou, mas estava tudo bem. O intervalo chegava.
Pizzi salvou o marasmo que André soube matar
A segunda parte trouxe Pizzi, e apenas a capacidade criativa do médio benfiquista chegou para salvar uma segunda parte que foi quase sempre um marasmo de ideias coletivas. O futebol direto e pouco elaborado da Nova Zelândia também não ajudava para que o jogo fosse minimamente interessante.
Portugal ia tentando gerir os ritmos de jogo e, mesmo sem evidenciar grande qualidade no processo ofensivo, foi criando perigo para aumentar a vantagem – Ronaldo e André Silva estiveram perto de marcar.
Fernando Santos ainda teve tempo para dar descanso a Cristiano Ronaldo, enquanto o jogo caminhava de forma lenta para o final. Portugal ainda esteve perto de sofrer o golo – Bruno Alves cortou um remate perigoso de Wood -, mas a seleção ainda marcou por mais duas ocasiões. André Silva fez o terceiro e Nani, depois de muito tentar, lá conseguiu o seu golo. Falta um passinho para mais uma final pintada com as cores nacionais.