O Fenerbahçe venceu em casa do Trabzonspor (2-3) de forma dramática - aos 90+12 - e José Mourinho não se conteve nos festejos. Festejou de forma efusiva, provocou os adeptos adversários e levou o ambiente quentinho para a flash interview pós-jogo.
«Não queremos Atilla Karaoglan [VAR] nos nossos jogos outra vez. Estamos a lutar contra o sistema! Não vimos Atilla Karaoglan em campo, havia um jovem árbitro em campo, mas o árbitro na retaguarda era Karaoglan. Ele conseguiu tornar-se o homem mais importante da partida a partir de um homem invisível. Eu falo por todo o Fenerbahçe. Nós não o queremos. Não o queremos. Não queremos este árbitro. Não o queremos como árbitro VAR, como árbitro de campo. Especialmente não o queremos como árbitro VAR», começou por apontar.
«Disseram-me uma coisa e eu não acreditei, mas é pior do que me disseram. É difícil, é difícil. Jogamos contra bons adversários, mas também jogamos contra o sistema. Isso é o mais difícil», continuou.
O técnico português, por fim, voltou a insistir que luta «contra o sistema» e explicou o «festejo efusivo».
«Jogámos contra o VAR, contra o sistema. Foi por isso que festejámos assim depois de termos ganho. Ganhámos contra gente muito, muito forte. Não vamos desistir. Estou zangado com as pessoas do Fenerbahçe que me trouxeram para aqui, contaram-me metade disto. Se me tivessem contado a história toda, não teria vindo para o Fenerbahçe», concluiu.