O Sporting viajou até a Bruges, na Bélgica, após três derrotas consecutivas. Agora, o emblema leonino tem mais uma oportunidade para entrar no caminho das vitórias, uma vez que vai defrontar o Club Brugge, esta terça-feira, às 20h00, num duelo a contar para a UEFA Champions League.
Como é habitual, João Pereira deslocou-se até à sala de conferências de imprensa do Jan Breydelstadion, local onde falou com os jornalistas sobre aspetos táticos (cruzamentos, sobretudo), possível «pressão» no balneário do Sporting e sobre Frederico Varandas.
Mais cruzamentos com João Pereira e o 'ponto fraco' de Viktor Gyokeres: «Não sei se o jogo de cabeça é o ponto fraco do Viktor, até nos cantos tem sido ele a ganhar algumas bolas de cabeça... Se formos analisar, o Moreirense jogava num 4x4x2. O cruzamento não tem de ser para a cabeça, pode ser rasteiro. Faltou-nos definição no último terço.»
Varandas diz que o João Pereira é uma escolha da direção. Sente que o sucesso da direção está dependente do seu sucesso?: «Tenho pressão todos os dias, mas claro, quando escolhem um treinador, escolhem-no para ganhar. E como o presidente e o clube vivem de vitórias, mais tranquilidade existe quando se ganha. Depois de três derrotas, claro que há apreensão. Mas o importante, e o que todas as pessoas sentem, é que estamos todos juntos e ninguém abandona ninguém.»
Se não ganhar será um problema e deixa de ser uma solução para o Sporting?: «Acredito que nunca serei um problema para o Sporting.»
Pressão no balneário: «Primeiro, não existiu nada [tensão] no balneário, existiu só tristeza e deceção pelo momento e pela derrota. Não existiu nada de mais. O meu balneário era mesmo ao lado e não ouvi nada... Não ouvi gritos, tensão. Os jogadores estavam tristes, é normal. Depois do momento em que estavam, com três derrotas seguidas, é normal. Os jogadores estão confiantes, sabem que podem dar a volta, e agora é entrar no jogo confiantes, concentrados, alerta para o que temos de fazer. Jogar como um bloco a atacar e a defender, e a atacar o jogo a maior parte do tempo.»