A FPF reuniu em Assembleia Geral extraordinária, na manhã deste sábado, e aprovou a alteração dos estatutos que estabelecem a proporção de pessoas de cada sexo na composição dos órgãos sociais.
Esta alteração advém da lei 23/24 que obriga a representatividade de, pelo menos, 33,3 por cento de mulheres. Permitindo um regime de transição de 20 por cento até 2026.
«A lei 23/2024, que estabelece um mínimo de 33,3% de representatividade de mulheres em cargos de administração e fiscalização nas federações e ligas, reflete um anseio crescente por equidade e justiça», comentou Fernando Gomes.
Incorporada agora nos estatutos da FPF, esta medida será tida em conta nos próximos órgãos sociais eleitos: Direção, Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia Geral.
O presidente da FPF mostrou-se agradado com este «marco histórico»: «Estamos a viver uma nova era, um tempo em que o futebol, e todo o desporto, deve refletir a diversidade da sociedade. O caminho que temos traçado na Federação Portuguesa de Futebol rumo à paridade é um testemunho do nosso compromisso com a inclusão».
Fernando Gomes não tem dúvidas: «A presença de mulheres enriquece a discussão, diversifica as perspetivas e, em última análise, fortalece as nossas decisões».
Em jeito de conclusão, afirmou: «A paridade não é um favor, mas um direito e uma necessidade. Trata-se de garantir que as vozes das mulheres sejam ouvidas e que as suas perspetivas sejam valorizadas nas decisões sobre o futuro do nosso desporto».