O futebol é muitas vezes um elemento de memória coletiva de uma família, de um país, do Mundo. É por isso que o zerozero, em associação com Rui Miguel Tovar, criou o DESTINO: SAUDADE. Este é um espaço onde vamos recordar histórias e momentos do desporto que nos apaixona. Haverá tempo também para lembrar jogadores de outros tempos, aqueles que nos encantaram e que nos fizeram sonhar.
Internacional canadiano, transmontano de coração, apaixonado pelo Benfica. Fernando Aguiar ficou famoso pela alcunha de Robocop, mas os músculos sempre esconderam um sorriso inegociável e uma personalidade afável e brincalhona.
A visita ao DESTINO: SAUDADE do zerozero faz-se neste tom, com muitas revelações sobre as aventuras e desventuras de uma carreira feita sempre a subir, até à entrada no Estádio da Luz e no plantel das águias.
Esta é a Parte I da conversa com o agora adjunto do Régua no CP.
Aos 53 anos, a mesma postura descontraída e de bem com a vida. Fernando aproveita a folga vespertina para almoçar e passear com a mais nova das três filhas, o brilho nos olhos da menina é delicioso ao ver a face do pai nos ecrãs gigantes das nossas instalações.
«Tive treino no Régua hoje de manhã e vim ver os meus amores», explica o antigo jogador de Marítimo, Nacional, Maia, Beira-Mar, Benfica e mais uma mão cheia de emblemas.
Nascido em Chaves, Fernando segue os pais para o Canadá com apenas dois anos de vida e é em Toronto que molda o caráter e a compleição física.
«Tosco? Caceteiro? Diziam isso porque eu era forte e não fazia fintinhas, mas vejam os golos que fiz e os que ofereci.»
São 59 pontapés certeiros ao longo de uma carreira passada quase em exclusivo em Portugal.
Na próxima semana, e na Parte II, as revelações do eterno Robocop continuam, incluindo as explicações para essa alcunha.
[Publicado originalmente a 20 de março de 2025]
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