Entre jogos contra o Paraguai há treino de recuperação e outro de preparação para o último jogo antes do Mundial. Esta terça-feira, em Rio Maior, Portugal voltou a ter a equipa junta a pensar no segundo jogo contra o Paraguai, depois de um empate a duas bolas no primeiro embate.
Em declarações à FPF, Erick Mendonça foi o porta-voz da equipa antes do segundo jogo contra os sul-americanos e desvalorizou os últimos dois resultados, onde Portugal não conseguiu vencer. O foco está no processo e em chegar da melhor forma à fase final, no Usbequistão.
Erick Mendonça em discurso direto
Pontos a melhorar: «Foi um jogo de dificuldade elevada, como estava previsto. Já os tínhamos defrontado nas meias-finais da Finalíssima. É uma equipa que dá muitas dores de cabeça, principalmente porque são muito versáteis na forma como defendem, ora seguem na marcação, ora trocam e defendem à zona. Isso causou-nos alguma dificuldade em certos momentos.
Acabou por ser um jogo bem conseguido, fizemos dois golos de estratégia, no seguimento de bolas paradas. Sinto que poderíamos ter colocado mais intensidade. Temos de melhorar na finalização e na construção também acho que podemos fazer melhor. Não tenho dúvidas que no próximo jogo vamos acertar esses detalhes»
O Mundial: «O resultado conta muito pouco nesta fase, o nosso foco é o processo. Obviamente que queremos ganhar sempre, mas há sempre ilações positivas a tirar qualquer que seja o resultado. O que interessa é chegarmos bem ao Mundial e no máximo das nossas capacidades. Acredito que toda esta planificação foi feita de forma minuciosa.
Temos enfrentado seleções de todos os estilos, com várias formas de jogar. Terminamos este estágio com equipas muito fortes, como a Ucrânia e Paraguai. Estas duas equipas estarão, sem dúvidas, nas decisões do Mundial»
O grupo: «Estamos na nossa melhor fase a todos os níveis. Toda a bagagem que já temos dá-nos muita competitividade. Acho que nos encontramos num nível pré-competitivo muito interessante. Infelizmente tivemos a perda do Pauleta, mas este grupo já provou que nada nos derruba.
O facto de sermos uma equipa tão unida faz com que nos custe perder alguém que nos é tão querido. A mensagem tem sido: que é que cada um pode acrescentar mais. Em todos os treinos podemos dar um pouco mais, melhorar sempre. Temos de ir sempre ao limite, a cada dia. Sabemos que depois no Mundial não será o cansaço que nos vai parar.»