Em Copenhaga, a Dinamarca acabou por levar a melhor frente a Portugal (1-0), na primeira mão dos quartos-de-final da UEFA Nations League. Apesar da derrota, Diogo Costa foi o principal destaque da partida, fruto de várias defesas de grande nível.
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Impediu males maiores
Apesar do arranque atribulado, no qual esteve perto de oferecer um grande presente a Mika Biereth, Diogo Costa acabou por protagonizar uma exibição irrepreensível. Para além das múltiplas defesas atribuladas, o guardião portista, ainda, foi chamado à ação na marca dos onze metros. O atleta de 26 anos tirou o pão da boca a Christian Eriksen, mergulhando para o lado correto. Muitos adversários vão certamente ter pesadelos com o camisola '1'.
Locomotiva desenfreada
Gustav Isaksen foi uma autêntica dor de cabeça para as tropas portuguesas. O ala não teve medo de explorar a sua velocidade eletrizante, criando vários desequilíbrios pela direita. Embora Nuno Mendes seja bastante veloz, o jogador da Lazio conseguiu alcançar (com alguma tranquilidade) zonas vantajosas para desferir um cruzamento venenoso ou um remate violento. Muito boas indicações!
«Só preciso de dez minutinhos»
Rasmus Hojlund entrou aos 69', num período onde a sua equipa procurava o merecido golo. A verdade é que não demorou muito tempo a deixar a sua valiosa marca no encontro. Depois de uma bela jogada coletiva, Skov Olsen descobriu o jovem ponta de lança, que de primeira, aos 78', não perdoou. Muitos tentaram, mas só ele conseguiu vencer o duelo frente a Diogo Costa. Sinónimo de decisivo!
Seguiu a lei dos 3 Cês
Controlo, classe e clarividência. Se os nórdicos conseguiram assumir as rédeas do jogo, muito se deveu à exibição personalizada de Christian Norgaard. O meio-campista assumiu a batuta na construção, através de passes disruptivos. O atleta de 31 anos tem sido um dos grandes pilares do Brentford e, no duelo desta quinta-feira, percebeu-se o porquê.
Secou tudo à sua volta
Das poucas vezes que Portugal chegou ao último terço, Jannik Vestergaard mostrou aos colegas de equipa como saber lidar com potenciais ameaças. O experiente central dominou os duelos aéreos e esteve exímio no jogo posicional, aparecendo sempre no sítio certo à hora certa. Peter Schmeichel teve uma noite relativamente tranquila. Bem, pode agradecer ao defesa do Leicester.
Capitão partiu o leme
Apagadíssimo. O capitão da seleção nacional passou ao lado do jogo, não conseguindo ser o faról ofensivo que a sua equipa tanto necessitava. A grande maioria das vezes em que tocou na bola não conseguiu ser uma verdadeira ameaça. Com tantas prestações especiais com a camisola portuguesa, esta será para esquecer o mais rapidamente possível...
Entrou mas não encantou
O central do Sporting saltou do banco de suplentes aos 76', de forma a dar uma maior estabilidade defensiva. Contudo, logo na primeira ação, mostrou grandes debilidades, perdendo a frente para Hojlund, que ficou perto de fazer o gosto ao pé (ainda mais cedo). Esteve bastante longe de ser o esteio e a fonte de tranquilidade. Entrada pobre...