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A janela de jogos internacionais está novamente aberta! E pode não ser o período favorito do calendário desportivo para muitos adeptos, mas desta vez jogam-se partidas oficiais e decisivas na luta por um troféu. Falamos da Liga das Nações cuja fase final arranca esta quinta-feira com a primeira mão dos quartos de final e Portugal está envolvido, defrontando a seleção da Dinamarca.
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Com quatro vitórias e dois empates após um sorteio favorável na fase de grupos, a seleção lusa apurou-se como cabeça de série, encontrando uma adversária que terminou em segundo lugar no seu grupo. A equipa das quinas é, por isso, a dona do teórico favoritismo para esta eliminatória, mas isso pode não se notar num primeiro duelo a disputar no historicamente difícil Parken, em Copenhaga.
Há também, como o próprio Roberto Martínez referiu em conferência de imprensa, a questão dos cartões amarelos, que em parte justifica a extensão da lista de convocados. Portugal tem quase meia equipa em risco de exclusão para a segunda mão: Palhinha, Rúben Neves, Jota, João Neves, Nélson Semedo, Pedro Neto, Renato Veiga, Bernardo Silva, Rúben Dias e Ronaldo. A folha fica limpa no fim dos quartos de final.
O que esperar da Dinamarca?
Esta é uma seleção que tem vivido um pequeno ressurgimento nos últimos anos. A campanha no Euro 2020 (meias-finais) foi uma espécie de confirmação do bom trabalho deste país na evolução do seu futebol, pelo que agora é novamente uma equipa de segunda linha no contexto UEFA, mas esta janela de jogos afigura-se como mais um passo no crescimento dos nórdicos...
Enquanto cá em Portugal se fala do leão Conrad Harder, importa destacar que este é apenas um dos quatro estreantes na convocatória. Mika Biereth é o que mais atenção recebe na Dinamarca, tanto pelos números que o levaram à seleção (11 golos e três assistências desde que assinou pelo Monaco, em janeiro) como pelo facto de ter escolhido esta seleção em detrimento das outras para as quais era também elegível (Inglaterra, Alemanha e Bósnia).
O selecionador também é novo. Não está em estreia absoluta (defrontou Espanha e Sérvia em novembro), mas estes são definitivamente os primeiros passos de Brian Riemer ao leme do seu país. Tendo em conta a falta de opções no centro da defesa e no meio campo, com Hojbjerg como ausência maior, é provável que o técnico mantenha a uma defesa a quatro e que aposte em Morten Hjulmand no onze, apesar do atleta do Sporting ter recuperado recentemente de lesão. A coesão defensiva, aliada à criatividade de nomes como Eriksen e Damsgaard, será a chave para um eventual desaire português.
«Portugal é favorito e assumimos sem problema essa situação, mas precisamos de ter a certeza de que vamos viajar para Lisboa com tudo em aberto», disse o selecionador, em antevisão. É um bom ponto de partida para esta primeira mão. Sabemos que a história sorri a Portugal, que venceu 11 dos 16 confrontos entre as duas seleções - o que ajudou a chegar a esse referido favoritismo -, mas a confirmação terá de ser dada em campo, a partir das 19h45 desta quinta-feira...
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