Apito inicial nos quartos-de-final dos Jogos Olímpicos. Oito equipas entraram em ação durante esta quarta-feira, sendo que já conhecidas todas as seleções que seguiram em frente na competição e que vão disputar as meias-finais no próximo dia 9 de agosto. Damos início a este resumo com uma menção ao primeiro encontro do dia, logo às 08h30.
Esse cenário, aliás, refletiu-se constantemente no marcador, pois os comandados de Juan Carlos Pastor estiveram quase sempre por cima até... à reta final da segunda parte. Os espanhóis, aos poucos, acreditaram num possível desfecho positivo e adiaram todas as decisões para prolongamento. Aleix Gómez marcou o livre de metros decisivo (não falhou nenhuma tentativa e contabilizou nove golos), enquanto o guarda-redes defendeu os últimos dois remates da partida, um deles com elevado grau de dificuldade. Fim de linha para Mohamed Aly, guarda-redes do Sporting, que foi dos melhores jogadores da sua seleção nesta competição.
Os alemães foram equilibrando, recuperaram a confiança e adiaram tudo para os últimos minutos. Depois do golo de sete metros por parte de Renars Uscins, Guillaume Gille pediu um desconto de tempo para tentar «queimar» o máximo de segundos possíveis, mas Dika Mem perdeu a bola e Renars Uscins, no frente a frente com Vincent Gérard, não vacilou para um golo decisivo! Altura do prolongamento, onde os germânicos foram melhores por apenas um golo de diferença. Valentin Porte ainda rematou no último segundo, porém, David Spath levou a melhor. Despedida inglória para Nikola Karabatic, um dos melhores jogadores de sempre. Lenda!
O sonho prevalece
Dinamarca e Suécia não precisaram de prolongamento para decidir quem ia seguir em frente na competição, uma vez que os comandados de Nikolaj Jacobsen levaram a melhor pela margem mínima (32-31), após 60 minutos de grande qualidade por parte dos dois conjuntos. Este desfecho acabou por ser semelhante relativamente ao último embate entre as turmas, mas no EHF Euro 2024.
Tal como já referido, equilíbrio foi a melhor que descreveu este encontro. Quatro remates certeiros de diferença foi a maior desigualdade verificada em todo o jogo, um cenário que se verificou no primeiro tempo. Ainda assim, a seleção sueca recuperou o ânimo e foi para o intervalo empatada a 16. Golo cá, golo lá, foram os dinamarqueses a serem mais felizes nos pequenos detalhes e a marcarem presença nas meias-finais.
A dupla Blaz Janc (nove golos) e Aleks Vlah (11 golos) revelou-se fundamental para ultrapassar os argumentos nórdicos, em inferioridade desde a primeira parte, um cenário que não conseguiram reverter para seguir em frente na competição. As meias-finais estão agendadas para o próximo dia 9 de agosto.