Nyon, dia 31 de janeiro, 11 horas locais, sorteio do playoff que dá acesso aos oitavos. Ao Sporting calha na rifa um Borussia Dortmund que, pese embora, não tão destemido como outrora, não deixa de ser um osso - bem - duro de roer. Encarregues da missão de acompanhar a visita dos leões até à Alemanha, a primeira intuição que tivemos, caro leitor, foi a de falar com alguém que nos soubesse explicar o que torna o vice-campeão europeu num clube «tão mítico e diferente».
Veja Também
- O primeiro luso a marcar em Dortmund: «Antecipei-me ao Kohler e surpreendi o Lehmann»
- Dortmund sem identidade: oportunidade para o Sporting?
- Júlio César, campeão europeu no Dortmund: «Paulo Sousa ajudou a revolucionar o futebol alemão»
É assim que o caracteriza Dedê, o sétimo jogador com mais jogos na história dos Die Borussen. Ao todo, foram 392 as partidas em que o antigo lateral envergou a camisola amarela. Pelo meio, 12 golos apenas, dando uma média de menos de um golo por ano, dado que - de uma forma irónica - ajuda a perceber o tamanho do amor dos adeptos por si, e de si para com eles.
«Eu fui apenas um lateral esquerdo, não fui um avançado que fez muitos golos. Foram 13 anos de clube e apenas 12 golos, menos de um por ano [risos]. A minha história no Borussia foi marcada pela lealdade ao clube», vincou.
Da chegada a Dortmund até à «noite mais difícil da vida» à custa de Figo, passando pela quase falência do clube e a entrada de Jurgen Klopp. Esta entrevista tem de tudo um pouco. Acompanhe-nos, caro leitor.