Está concluída a terceira jornada da fase de grupos. Frente à grande favorita Dinamarca, Portugal demonstrou uma grande réplica na primeira parte, mas acabou por perder por 37-27. Grandes exibições de Mathias Gidsel e Niklas Landin e um cansaço puro na segunda metade ditaram este desaire.
Durante os primeiros 30 minutos, a turma de Paulo Jorge Pereira demonstrou um enorme nível a enfrentar a tricampeã mundial. Consistente nas respostas ofensivas, pecaram os detalhes defensivos em alguns momentos. Quem não pecou foi mesmo o guardião dinamarquês. Landin, guarda-redes do Aalborg, somou 17 defesas no encontro e dificultou imenso a vida à formação lusa durante o encontro.
Ao intervalo, após alguma desinspiração de Diogo Rêma - o que não tem sido normal neste EHF Euro - e Gustavo Capdeville, Portugal permanecia na luta pelo resultado ao apenas estar a perder por dois golos (17-15).
A grande luta leva ao cansaço
A primeira parte de grande nível levou a um cansaço extremo da equipa portuguesa. Não houve um equilíbrio. A Dinamarca, mais do que experiente, aproveitou a debilidade defensiva de Portugal e simplesmente começou a carburar.
A apostar sem guarda-redes, grande parte dos golos concretizados por Mathias Gidsel aconteceram por beneficiar desta tática, em contra-ataque muito rápido. Assim, construiu-se um resultado volumoso que Portugal, simplesmente, não tinha mais forças para combater.
Fica na retina a boa exibição demonstrada na primeira metade do encontro e, agora, resta enfrentar a próxima fase do EHF Euro. O sonho de atingir o torneio pré-olímpico continua bem presente.