Construiu a muralha da vitória

Diogo Costa voltou a ser uma autêntica muralha na partida frente ao Nacional. O guardião português começou por agigantar-se perante Joel Tagueu e defendeu o penálti (mais um), de forma a manter a vantagem dos azuis e brancos no marcador. Minutos mais tarde, o luso esticou-se de forma incrível e defendeu um remate potente e colocado de Paulinho Bóia. Provou mais uma vez o porquê de ser um dos guarda-redes mais desejáveis na Europa. 
 

O atleta português deu o mote para o momento de maior domínio dos portistas. Com uma entrada e golo de rompante, Francisco Moura realizou um jogo seguro e bastante ligado aos colegas. O luso protagonizou ainda lances técnicos de bom nível e esteve sempre perto das ações do jogo, nunca se escondendo.

Imperial na defesa, o espanhol demonstrou que ainda está aí para as curvas mesmo tendo 37 anos. O capitão dos portistas passou confiança para a equipa e controlou os vários momentos do jogo. Ganhou praticamente todos os duelos que enfrentou e provou que ainda é peça fundamental na formação de Martín Anselmi. Numa altura em que se especula sobre a sua continuidade no plantel portista, o jogador provou que ainda é uma mais valia...

Num jogo um pouco abaixo do que nos tem habituado, Mora encontrou maneira de fazer novamente a diferença, e com muita classe! O jovem criativo agarrou na bola, ainda no meio campo, e só parou para festejar o terceiro golo da sua equipa. Mais um para a conta pessoal do atleta que tem encantado os adeptos portistas.

Apesar do golo, não foi o melhor jogo com a camisola do FC Porto. Com uma primeira parte algo tímida, o espanhol entrou na segunda metade do duelo com uma energia diferente e teve na sua posse oportunidades mais esclarecidas para inserir o nome na lista de marcadores. Com o golo da tranquilidade azul e branca a vir dos seus pés, o avançado pareceu mais confiante daí em diante. 

Terá sido o jogador mais inconformado e com as melhores decisões na formação madeirense. Com uma das melhores oportunidades na primeira parte, o remate potente e colocado do brasileiro chocou numa muralha chamada Diogo Costa. O avançado tentou sempre puxar o Nacional para a frente de ataque, mas não foi acompanhado pela restante equipa.

Partida para esquecer para o atleta do Nacional. Com uma oportunidade soberana para empatar o encontro numa fase muito precoce da partida, o jogador não foi capaz de ultrapassar o incontornável Diogo Costa e falhou o penálti. Muita vontade em fazer a diferença, mas o camaronês revelou-se pouco esclarecido nas tentativas protagonizadas. 

Exibição infeliz para o defesa do Nacional. Com uma tarefa ingrata de defender a ofensiva portista, o atleta provocou um contacto com Samu, dentro de área, e viu assinalada a grande penalidade que deu o 2-0. Com um cartão amarelo na primeira parte, o brasileiro recebeu o segundo e foi para os balneários mais cedo. Momento infeliz do atleta que deixou a sua equipa a jogar com menos um numa fase decisiva do embate.