O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol anunciou, na tarde desta sexta-feira, a arquivação dos processos judiciais associados ao embates de Benfica e Sporting. Ambos os emblemas foram desresponsabilizados por eventuais tentativas de aliciamento.
No que diz respeito aos encarnados, os duelos diante do Rio Ave (24 de abril de 2016 e 7 de maio de 2017), do Marítimo (8 de maio de 2016) e do Boavista (20 de maio de 2017) foram vítimas de escrutínio.
Sobre uma eventual ligação de César Boaventura às águias, é possível ler-se o seguinte: «Deve considerar-se excluída a responsabilidade disciplinar: a) de clubes, porquanto no que respeita a parte da factualidade não há indícios suficientes de que a atuação de intermediários tenha ocorrido a mando de clube, como também entendeu o Ministério Público no processo criminal, apesar de, inclusive, neste processo criminal estarem disponíveis meios de obtenção de prova inexistentes no âmbito disciplinar».
A respetiva mensagem garante, ainda, que não existem indícios de que os atletas visados «tenham solicitado ou aceitado qualquer vantagem para falsear a verdade desportiva», enquanto os intermediários «à luz do regulamento disciplinar vigente à data dos factos, não assumiam a qualidade de agentes desportivos». Recorde-se que o empresário foi condenado a três anos e quatro meses de pena suspensa.
Já no que toca aos leões, não foram encontradas provas que consigam identificar que o «Sporting, ou alguém a seu mando tenha proposto o pagamento da quantia de €400.000,00 ao plantel da Marítimo SAD, a dividir por todos os seus elementos, em caso de empate ou de vitória sobre a Sport Lisboa e Benfica SAD.»