Após a estreia vitoriosa na edição 2023/2024 da Liga dos Campeões, o FC Porto concentra novamente o foco a nível interno, com uma receção ao Gil Vicente marcada para este sábado (20h30). Na antevisão ao duelo, Sérgio Conceição lembrou que os Galos saíram do Dragão com pontos nas últimas visitas a contar para a I Liga, além de reconhecer a subida exibicional contra o Shakhtar Donetsk.
Antevisão ao Gil Vicente: «O Vítor tem feito um trajeto interessante. Trabalhou comigo no Vitória SC. Sei da capacidade dele, da equipa técnica e dos jogadores do Gil Vicente. Não conseguimos vencer o Gil em casa nos dois últimos anos. Cabe-nos saber qual é a dinâmica da equipa e os seus pontos fortes. Temos de ter o mesmo respeito pelo Gil que pelo o Shakhtar.
Galeno figura na Liga dos Campeões: «O Galeno tem tido uma evolução natural. Já o conhecia antes da saída para o SC Braga. Lá teve uma excelente evolução, mérito dele e de quem trabalhou com ele. Veio colmatar a saída do Luis Díaz. Hoje é um jogador diferente, principalmente no critério. Os jogadores são como as equipas, esperamos sempre evolução. No nosso caso, os resultados têm sido bons tirando o jogo com o Arouca, mas a nível exibicional esperava mais. E não foi com este jogo que ficou tudo bem. Há sempre coisas a melhorar.»
Lesão de Zaidu: «Está fora e vai estar mais algumas semanas. É um problema muscular, infelizmente estamos a passar por uma fase assim. Temos de ter soluções e não muda o plano de jogo. Outros jogadores podem fazer a posição, mas, obviamente, um treinador quer sempre ter toda a gente disponível.
Ponto de mudança o jogo em Hamburgo?: «A confiança é adquirida com o trabalho diário. Claro que os resultados podem não acontecer como nós queremos. Essa confiança e dinâmica vai-se conseguindo com a evolução, como já referi. A exibição contra o Shakhtar acho que é natural para quem conhece este clube, a história que nós temos na Liga dos Campeões.»
Alan Varela e Iván Jaime rapidamente no onze: «Sentem-se à vontade, mas não à vontadinha. Acredito que ainda têm coisas a melhorar. Também foi por isso que os fomos buscar, assim como os outros. Acreditamos na qualidade deles e depois é preciso colocá-la à disposição da equipa.»
Mercado justifica instabilidade de alguns grandes?: «Claro que gostámos de estar a fazer exibições perfeitas, mas este é o nosso segundo melhor arranque em sete anos, acho. Concordo que os resultados têm sido melhores. O nosso principal objetivo é reconquistar o título e não podemos fugir disso.»
Mais difícil preparar a equipa para adversários mais acessíveis? «Há outros perigos no jogo. Cada vez mais as equipas são competentes e fiquei muito agradado com o que vi no Estrela, por exemplo. Jovens, com potencial, algo desconhecidos. Um pouco à semelhança do Gil Vicente amanhã. Vai-se ao pormenor em tudo. Cada jogo para nós é uma final, cabe-nos desmontar as organizações defensivas. Temos de ir à procura do golo e não perder o equilíbrio. Por vezes é mais difícil romper uma muralha defensiva no campeonato nacional do que na Champions, propriamente.»