Terminada a primeira semana de trabalho de Portugal com vista ao Campeonato do Mundo 2024, Bruno Travassos, fisiologista da seleção lusa, fez um ponto de situação sobre o estágio realizado em Rio Maior, garantindo que várias competências foram adquiridas neste período.
Melhorias identificadas: «Foi uma semana com grande volume de trabalho. De acordo com aquilo que esperávamos, foi uma semana de muita aquisição, quer dos aspetos físicos, quer técnico-táticos. Neste momento, o grande desafio é estabilizar e fazer com que todos os jogadores estejam no mesmo nível de performance para que, na próxima semana, consigamos aumentar a intensidade dos treinos e o nível dos conteúdos que vão ser abordados, com o objetivo de fazer crescer a equipa como um todo e para que a equipa esteja preparada para os desafios.»
GPS, questionários e outros métodos usados: «Estas ferramentas são sempre importantes, mas nesta fase assumem uma relevância ainda maior. Os jogadores chegaram com níveis de preparação diferentes e capacidades diferentes. Uma das preocupações que temos tido é perceber como os jogadores se encontram, como estão a reagir à carga de treino e como podemos ir ajustando de acordo com cada um. Em termos gerais, os jogadores vieram muito bem preparados e agora o foco é que consigam equilibrar-se dentro dos níveis de exigência do futsal. Estas ferramentas permitem-nos ir para além da nossa perceção subjetiva de como cada um se encontra, tendo alguns dados que nos ajudem a tomar decisões.»
Resposta positiva: «A resposta tem sido muito positiva, é lógico que os jogadores terminaram a semana cansados, o volume de trabalho tem sido elevado. A resposta tem sido positiva, não só a nível físico, mas também cognitivo e nas questões técnico-táticas. As sensações, dos jogadores e da equipa técnica, têm sido muito positivas. Acreditamos que este é o caminho para continuarmos a desenvolver o nosso trabalho.»