O primeiro jogo da final da Liga Placard — quinto confronto da época entre Sporting CP e SL Benfica — terminou empatado (4-4), após um 3-3 no tempo regulamentar, com a decisão a ser adiada para as grandes penalidades. Os encarnados foram mais fortes da marca dos seis metros – Taynan falhou do lado leonino – e acabaram por vencer os comandados de Nuno Dias, levando vantagem para o segundo jogo, no Pavilhão Fidelidade.
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Águia descolou alto
No Pavilhão João Rocha, as águias entraram melhor, criando duas claras oportunidades de golo logo no primeiro minuto. Paçó travou a primeira, perante André Coelho e, segundos depois, a barra negou o golo a Arthur. No entanto, ao minuto três, numa grande jogada iniciada por Gugiel, que esticou em Jacaré, o ex-Barcelona inaugurou o marcador com um remate certeiro na cara do guardião leonino.
Os leões reagiram bem e foram equilibrando o duelo. Após algumas ocasiões de pouco perigo, Wesley restabeleceu a igualdade: Zicky segurou e temporizou no corredor direito, e o camisola ‘8’ atirou com êxito para o fundo das redes.
Ainda assim, os dois conjuntos foram-se anulando mutuamente, guardando as emoções maiores para o final da primeira parte. Aos 17 minutos, Silvestre fez o 1-2 numa jogada individual junto à linha em que finalizou com pouco ângulo. Zicky voltou a empatar pouco depois na sequência de uma bola parada que motivou o recurso ao vídeo suporte, mas Chishkala, a poucos segundos do intervalo, entregou a terceira vantagem ao Benfica, com um golo ao segundo poste.
Tirar as garras e regressar forte
Sempre em desvantagem no marcador, o Sporting entrou com uma atitude positiva na segunda parte, assumindo claramente as rédeas do jogo. Ao minuto 27, Taynan colocou a bola nas costas de Raúl, e Zicky, após dominar de peito, rodou e bateu Gugiel com o pé direito. Estava reposta, pela terceira vez, a igualdade no marcador.
Pouco depois do 3-3, o Benfica atingiu a quinta falta, ainda com muito tempo por jogar. A equipa da casa arriscou jogar sem pivot, mas a estratégia não deu frutos. Com o avançar do relógio, o ímpeto ofensivo foi diminuindo, embora as grandes oportunidades continuassem a surgir. Nos instantes finais, o destaque foi para os guarda-redes Bernardo Paçó e Léo Gugiel, que brilharam com defesas de alto nível entre os postes e levaram o jogo para prolongamento.
Retrato dos quarenta minutos
O prolongamento espelhou o equilíbrio vivido no tempo regulamentar. O Benfica voltou a adiantar-se pela quarta vez na partida, graças a uma excelente jogada individual de Carlinhos. No entanto, o Sporting respondeu mais uma vez, com Zicky a aproveitar uma recuperação alta para consumar o empate e completar o hat-trick.
Na lotaria das grandes penalidades, o Benfica foi mais forte e não desperdiçou nenhuma, ao contrário do Sporting, que viu Taynan atirar ao poste na terceira tentativa da equipa da casa. As águias partem em vantagem para o segundo jogo da final, que se irá disputar na próxima quinta-feira, pelas 17h30, no Pavilhão Fidelidade.