Bem-vindo, menino da Vila

Tem sido dos melhores do Benfica esta época e, como é apanágio, foi decisivo: assistiu Di María para o primeiro, João Mário para o último - tremenda classe no passe de trivela - e tornou-se no jogador com mais assistências no campeonato. Para além disso, fartou-se de criar oportunidades e foi um tormento para a linha defensiva rioavista.

Não sabe jogar mal o miúdo. Certinho, eficaz e com a capacidade habitual de recuperar bolas, o jovem médio voltou a ser determinante e um dos mais consistentes do lado encarnado. Foi fulcral a lançar Rafa no momento do primeiro golo.

Voltou a ser decisivo com várias defesas de grande nível e mostrou a segurança habitual. De realçar as excelentes defesas no primeiro tempo, negando as intenções de Boateng - que reflexo! - e Fábio Ronaldo.

Não foi a primeira vez - na época transata já havia acontecido. Na Luz, o médio português voltou a exibir-se a um nível muito interessante perante a antiga equipa e marcou. Para além disso, o jogador de 26 anos revelou a consistência habitual com/sem bola.

Conhecido por menino da Vila no Brasil, o ex-Santos chegou, viu e marcou. Entrou aos 63 e, aos 80', marcou o golo da tranquilidade para o Benfica de cabeça. Não teve muito tempo para se mostrar, no entanto, as primeiras impressões foram muito positivas.

Foi dos mais esclarecidos do ponto de vista ofensivo - executou cruzamentos quase sempre venenosos -, foi importante no lance que originou o primeiro golo e, no cômputo geral, foi dos elementos mais consistentes do lado rioavista.

Até ao momento da expulsão, o Rio Ave mostrou-se uma equipa serena, segura defensivamente e capaz de desiquilibrar no último terço. O problema é que uma desatenção de Aderlan deitou todo o trabalho por água abaixo. Se o primeiro amarelo deixa algumas dúvidas - o central parece acertar na bola -, o segundo não deixa margem para dúvidas. Em suma, foi o elemento rioavista menos capaz ao longo do jogo e um dos principais responsáveis pela derrota.

Enquanto João Neves manteve o nível habitual, Kokçu foi dos menos inspirados do lado das águias. Incapaz no momento de pressionar alto, o médio também não foi um elemento diferenciador do ponto de vista ofensivo.