AVB garante Anselmí para 25/26 e atira: «O FC Porto vai ter de se renovar»

Quase a cumprir um ano de presidência do FC Porto, André Villas-Boas concedeu a sua primeira grande entrevista aos jornais 'O JOGO' e 'JN', tocando em vários aspetos importantes na vida do FC Porto.

Desde logo em termos desportivos e de mercado de transferências, olhando para o passado e para o futuro. E desde logo explicando o que o levou a decidir que a saída de Vítor Bruno seria o melhor caminho.

«Houve uma quebra de confiança evidente entre jogadores e treinador, o que nos levou a tomar uma decisão. Já fui treinador e sei identificá-las», admitindo também que não ajudou o facto do FC Porto nunca ter «conseguido obter regularidade competitiva de e sucesso».

Para o lugar de Vítor Bruno entrou Martin Anselmí, técnico argentino que AVB acredita que vai ser «um dos próximos grandes treinadores do futebol europeu»: «Anselmi tem ideias inovadoras e vincadas. (…) Chegaria à Europa em breve, o FC Porto antecipou-se», explicou, garantindo «em absoluto» que o argentino será o treinador para 2025/26 e que o próximo mercado terá de ser «identificado com a ideia do treinador».

Martín Anselmi FC Porto [ ] Total

10 Jogos
4 Vitórias
4 Empates
2 Derrotas

13 Golos
9 Golos sofridos

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Perante isto, os olhos estão colocados no futuro. Relembrando que o FC Porto nunca constrói plantéis para «ser terceiro», o presidente tem fé num mercado de verão vantajoso e diferente, fruto de uma «pujança financeira» que agora existe: «Estamos numa posição muito vantajosa» e que permite «abordar o mercado de outra forma».

«O FC Porto vai ter de se renovar. (…) Vamos ao mercado para investir na renovação da equipa. Temos de vender, sendo que existe quantidade e qualidade alta no plantel», explicou, antes de entrar em casos específicos.

Francisco Conceição: «Obrigatoriamente volta, não há uma opção de compra. Tem todas as condições de voltar ao FC Porto», lembrando, porém, que a cláusula «baixa em determinados momentos do mercado»;

Rodrigo Mora: «Estamos em discussão para a sua renovação. Tem uma cláusula que toca os 67 milhões, portanto acho que estamos a salvo. Faz 18 anos em maio, o que nos permitirá renovar com uma cláusula superior»;

Nico e Galeno: «Saída de Nico era inevitável porque corríamos o risco de o perder por 30 milhões para o Barcelona. Foi a nossa grande perda. Galeno estava a demorar a arrancar, todos reconhecemos que não estava a um nível que nos habituou e que tardava em chegar»;

Diogo Costa: «O Diogo é uma peça fundamental para nós. É claro que estamos vulneráveis a tudo o que são os diferentes 'players' de mercado, com outra capacidade financeira».