Mais uma jornada, mais uma missão hercúlea para o FC Porto! Depois do triunfo encorajador - primeiro de sempre das azuis e brancas na prova - diante do Calcit Kamnik, o desafio desta terça-feira dispara no nível de dificuldade esperada. Frente ao Vakifbank SK - terceiro clube mais titulado da Liga dos Campeões-, a missão é do mais complicado que pode existir, mas a esperança em fazer um resultado melhor do que no duelo realizado no Dragão Arena é real.
Apesar da perda de liderança para o Sporting depois do desaire ante os leões, as campeãs nacionais prosseguem na luta pelo grande objetivo: a revalidação do título nacional. Paralelamente a esse ponto de mira, a Liga dos Campeões surge como um extra na experiência e nas ambições de uma equipa em estreia na competição.
A três pontos do segundo lugar atualmente na posse do Vero Volley, o favoritismo está longe de pertencer ao conjunto da Invicta, mas não há mal algum em sonhar com o melhor trajeto possível. Para tal, há que encarar este conjunto turco de frente, embora haja a noção da valia do mesmo, como garantiu a capitã, Joana Resende, na antevisão da partida.
«Partimos para a Turquia com a ambição de continuar a crescer enquanto grupo. Sabemos que o Vakifbank é uma equipa que tem um nível enorme, tivemos o jogo aqui em casa e deu para ver que a discrepância é muito grande, mas temos a ambição de fazer melhor do que fizemos aqui e disputar o jogo, lutar pelo jogo. O clube quer disputar as melhores provas do mundo, por isso nós estamos conscientes de que temos de crescer um bocadinho porque o nível da competição é muito alto e nós não estamos ao nível das melhores equipas do mundo, mas é esse o patamar em que queremos estar», considerou.
A finalizar e para dificultar ainda mais a circunstância está o registo imaculado e só com vitórias do Vakifbank, registo que será tido em conta para a partida desta tarde.