Praticamente dois meses depois, Aboubakar voltou a marcar para a Liga portuguesa. O avançado camaronês desbloqueou um empate que persistia «teimoso» no Dragão e encaminhou o FC Porto para a vitória por 2x0 sobre o Vitória de Setúbal.
O cruzamento foi de Layún - que está em grande forma - e o internacional camaronês, solto de marcação - Nuno Pinto marcou com os olhos - cabeceou para um indefeso Raeder. O FC Porto desfazia o nulo depois de 70 minutos a «bater» sem sucesso. O jogo portista moeu a resistência sadina que furou no golpe de Aboubakar.
Aboubakar infeliz antes da mudança de ventos
Antes do momento da noite no Dragão, a partida teve uma história de paciência. O Vitória entrou com a intenção de ser personalizado e jogar o futebol que tem impressionado um pouco toda a gente, mas depois de quinze minutos interessantes acabou por cair na teia do ADN azul e branco.
Pouco a pouco, o FC Porto assumiu o jogo, cavou a diferença na posse mas... faltava o golo; e Aboubakar era o mais perdulário. Entre os minutos 26 e 35, três momentos de golo iminente, mas faltou sempre qualquer coisa; duas vezes foi o enquadramento com a baliza, uma a pontaria mais afinada, porque atirou à figura de Lukas Raeder.
#FCPxSET: Miguel Layún marca há 2 jogos consecutivos. É o melhor registo desde setembro 2014 quando marcou 5 golos em 2 jogos pelo América
— playmaker stats (@playmaker_PT) 8 novembro 2015
Pelo meio, Rúben Neves viu o cartão amarelo mais rápido da carreira (aos 10 minutos) e já não regressou do balneário. Julen Lopetegui queria outra coisa e lançou André André. Até aos 70 minutos viu mais do mesmo, até que de tanto circular e tentar lá chegou ao golo de Aboubakar. Um prémio justo, diga-se.
Se antes do golo a história era de sentido único, nada mudou depois. E aos 84 minutos, o melhor em campo tratou de se premiar; Miguel Layún, que já tinha estado perto do golo na primeira parte, voltou a marcar, com um belo pontapé de fora da área, um pouco à semelhança do que tinha feito em Haifa, a meio da semana. O mexicano aterrou, em definitivo, no Porto e é por esta altura um garante de qualidade; defensiva e ofensiva. Um luxo.