It's time to play the game. A contagem está a chegar ao fim e a bola vai começar a rolar nas quadras usbeques. Três anos depois, volta o Campeonato do Mundo, voltam as melhores seleções e os principais protagonistas da atualidade. O próximo mês é de espetáculo garantido e as manhãs e inícios de tarde são para estar colado ao televisor.
Portugal parte como campeão mundial e bicampeão europeu em título, pelo que o alvo a abater é, naturalmente, a seleção comandada por Jorge Braz. A armada lusa não terminou a preparação da melhor maneira, mas é uma das principais candidatas ao troféu em território asiático.
Portugal, mas não só: os favoritos
O favoritismo português anda de mãos dadas com outras seleções que são fortes candidatas ao sucesso na competição. O Brasil surge à cabeça, de forma também algo natural. Olhando para a convocatória do Escrete, estrelas é coisa que não falta. A canarinha apostou num elenco rico em experiência, com uma média de idades superior a 32 anos.
São, portanto, várias as figuras brasileiras que estão, provavelmente, a caminhar para o último Campeonato do Mundo da carreira. De Ferrão a Dyego, passando por Guitta ou Marlon Araújo e para não ir aos restantes. Numa lista de 14 jogadores, apenas Leandro Lino, Marcel Marques e Neguinho ainda não entraram na casa dos 30 anos. Seleção experimentada e de inquestionável qualidade, o Brasil é uma das grandes atrações.
Mantendo a viagem pela América do Sul, a Argentina surge no Usbequistão em busca de tentar repetir a final de 2021, quando foi derrotada por Portugal. Vice-campeã do Mundo, a albiceleste é também um nome forte para o certame, apoiada na experiência de nomes como Cristián Borruto, Alan Brandi ou Pablo Taborda, mas também em Ángel Claudino ou Matías Rosa, que vêm de boas temporadas e atravessam bons momentos de forma.
Estes também não são de descartar...
Embora possam não estar no mesmo patamar do que as seleções previamente mencionadas, há outros conjuntos que podem vestir a capa de dark horse no Usbequistão. Apesar de não viver tempos propriamente dourados e de a tempestade ter aumentado de intensidade quando a notícia da entrada de Jesús Velasco rebentou a poucos dias da estreia, a Espanha é também uma seleção a ter em conta.
A convocatória de Fede Vidal, que estará de saída após o torneio, assentou sobretudo nos alas. O selecionador espanhol deixou cair Jesús Gordillo dos eleitos e entregou o jogo de pivot a Raúl Gómez e Raúl Campos, mas a chave para todo o sucesso que os espanhóis possam ter na prova terá de passar, com grande probabilidade, pelos irrequietos Catela e Adolfo Fernández.
A correr por fora podem estar ainda seleções como Irão e Marrocos. Os iranianos são um elenco dotado de qualidade individual e também de uma boa dose de experiência nestas andanças. O conhecido Hossein Tayebi continua a ser um nome de peso, acompanhado por talentos como Moslem Oladghobad e Salar Aghapour.
Quanto a Marrocos, é verdade que as ausências de Bilal Bakkali e Youssef Jouad são significativas, mas talento continua a não faltar aos Leões do Atlas. Soufian Charraoui, Khalid Bouzid e Soufiane El-Mesrar são nomes que atestam argumentos a uma seleção cujo estilo de jogo muito particular e difícil de replicar pode complicar imensamente a vida aos adversários.
Tudo o que precisa de saber
Caro leitor, não queremos nunca que lhe falte o que quer que seja. Por essa razão, caso tenha estado mais distraído, o zerozero lançou uma série de reportagens ao longo dos últimos dias para fazer o lançamento do Campeonato do Mundo e trazer a si toda a informação essencial para que possa acompanhar o maior evento de seleções do Mundo.
Fomos falar com os especialistas, fomos fazer questões que se impunham nesta fase. E partilhamos tudo consigo ao longo dos últimos dias. Se, por algum motivo, não esteve atento, esta é uma boa altura para relembrar. Deixamos a lista:
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