Um Adrien frontal e com pouco a esconder. É desta forma que o internacional português surge, na edição deste domingo do diário desportivo, em entrevista. O jogador que está desde janeiro de 2019 no Monaco - por empréstimo do Leicester - falou, entre outros assuntos, do tão falado regresso ao Sporting, do futuro dos leões no pós-Alcochete e de uma «espinha encravada».
«As pessoas têm de perceber que não depende apenas da vontade do jogador para que as coisas se realizem. Não depende só de mim. É tão simples quanto isto. Aliás, preferia não falar mais sobre este assunto», começou por dizer o médio que explicou não se arrepender de ter ido para o Leicester devido ao seu sonho de jogar na Premier League.
Desafiado a analisar Rúben Amorim enquanto treinador, Adrien admitiu que «é um treinador bastante interessante» apesar da pouca experiência como técnico.
«Tem uma grande margem para mostrar a qualidade que eu sei que ele tem. Admito que é um pouco estranho depois de tantos anos a cruzar-me com ele nos relvados, vê-lo agora como treinador. Mas esse é o ciclo da vida de jogador», atirou o internacional português.
Fora do Sporting desde 2017, Adrien acredita que «as pessoas que estão à frente do Sporting são competentes, mas precisam de tempo» para reerguer o Sporting após o que aconteceu na Academia de Alchochete e não esconde também que tem «uma espinha encravada» na sua carreira.
«Não me custa admitir que o facto de nunca ter ganhado o título é uma espinha encravada. Ainda para mais quando estivemos tão, tão perto de o conseguir. [2015/16?] Foi um autêntico milagre não termos conseguido vencer nessa época. Lá está... a tal espinha encravada», confidenciou.