O primeiro já está. Terminou este domingo, em Portimão, o primeiro estágio de 2025 para a seleção nacional de futebol de praia. Com a última sessão a ser cancelada devido às condições climatéricas, Portugal esteve três dias na Praia da Rocha a preparar o Mundial 2025.
Já com a confirmação da participação do torneio em El Salvador em fevereiro (14 a 16), a equipa de Mário Narciso foi tendo, ao longo dos dias, porta-vozes do grupo. Fique com tudo o que foi dito.
Mário Narciso em discurso direto
O grupo: «Muito satisfeito pelos jogadores aparecerem de uma forma que não estava à espera. É sinal que eles se cuidam, têm trabalhado mesmo quando não temos estágios, foi pena também o último treino ter sido cancelado, mas treinamos os outros dias todos em boas condições.
De qualquer forma, foi bastante proveitoso o estágio e verificamos, mais uma vez, que os jogadores são responsáveis e que trabalham mesmo quando não têm jogos. Só treinar e não haver jogos não é muito emocionante. Eles querem é jogar e não existe dúvidas que este torneio em El Salvador veio mesmo a calhar, pois eles estão a necessitar de jogar»
Preparação: «Ainda temos mais, porque depois em março temos um torneio em Itália, depois vamos em abril a Málaga, ainda temos alguns torneios antes de chegarmos aquele que é o nosso objetivo. Todos estes torneios que aceitamos participar são com o intuito de preparar o melhor possível a equipa para podermos fazer a melhor figura no próximo Campeonato do Mundo, nas Seychelles»
Objetivos: «Estes cinco meses de preparação que vamos ter são realmente aquilo que precisamos para os jogadores poderem aparecer em boa forma no mundial»
Rui Coimbra em discurso direto
O grupo: «Os jogadores prepararam-se bem durante esta paragem que tivemos desde a qualificação para o mundial, para se apresentarem melhor neste primeiro estágio do ano. Como era de esperar os níveis físicos ainda não estão em cima, mas os jogadores estão motivados para o que aí vem, também para este primeiro estágio e muito confiantes»
Torneio em El Salvador: «Sem dúvida que podendo competir e podendo colocar as ideias do mister em jogo é muito melhor para nós, é uma maneira de ganharmos ritmo competitivo que é sempre melhor do que fazermos só treinos e isso faz parte da preparação. Já no outro mundial procurou-se fazer jogos amigáveis e agora aqui, com um torneio com três seleções, é sempre uma mais valia para a nossa preparação»
Objetivos: «Quando se trata da nossa seleção as expectativas são sempre altas. O último mundial não correu como queríamos, a partir daí ganhamos todos os jogos e agora queremos dar continuidade a esses bons resultados que nós conseguimos. Por isso, o nosso grande objetivo passa por reconquistar o título mundial»
Miguel Pintado em discurso direto
O momento: «Sabemos que é um estágio muito exigente fisicamente, o primeiro do ano é sempre um pouco mais exigente nesse aspeto, mas é bom nos reencontrarmos todos, acima de tudo quando trabalhamos em cima de vitórias, em cima de um ano que foi bastante positivo e é sempre uma motivação extra para o que aí vem. Acima de tudo, nesta fase com os níveis físicos e mentais que temos, para começarmos a adaptar a essa mudança de chip com o mundial aí à porta»
Estágio: «Já não estamos juntos desde outubro, por isso a parte mental também é importante para voltarmos a estar juntos, com as rotinas que tínhamos e acaba por ser bom porque trabalhamos em cima das vitórias. Quando nos juntamos aqui temos rotinas de treinos bi-diários, o que não conseguimos fazer na nossa pré-época pessoal.
Mesmo assim, este é um grupo que já nos conhecemos tão bem que até já sabemos os treinos que fazemos juntos, os treinos que fazemos individualmente. Por isso, estes treinos são bons para a parte psicológica, de mudança de mentalidade, com o Campeonato do Mundo que está aí à porta»
Torneio em El Salvador: «Penso que é a melhor maneira de nos prepararmos para uma competição. Quantos mais jogos melhor, claro que é sempre importante termos estes estágios mais físicos, mas a parte de podermos trabalhar em contexto de jogo com outras seleções, para sabemos o que estamos a fazer bem e o que não estamos a fazer tão bem. Só com estes torneios, com esses jogos, é que fazemos poder acertar as coisas, para em maio chegarmos na máxima força»
Próximo Mundial: «Nervosismo não existe! Há muita vontade de mostrarmos aquilo que talvez faltou no último, ainda quando sabemos que podemos e temos a capacidade de fazer melhor, ultrapassando o objetivo que não foi concretizado no último mundial. É a nossa principal vontade e determinação, não falo em nervosismo, mas sim em motivação máxima, com a expectativa de chegarmos lá na máxima forma possível»