O futebol é muitas vezes um elemento de memória coletiva de uma família, de um país, do Mundo. É por isso que o zerozero, em associação com Rui Miguel Tovar, criou o DESTINO: SAUDADE. Este é um espaço onde vamos recordar histórias e momentos do desporto que nos apaixona. Haverá tempo também para lembrar jogadores de outros tempos, aqueles que nos encantaram e que nos fizeram sonhar.
Ao longo de 15 épocas, caderneta de cromos que se prezasse tinha de ter o adorado Bobó. Adorado, pois claro. Por colegas e adversários. Pela humildade, pelo sorriso, pela raça.
O mítico «camisola 7 do Boavista» é convidado mais do que especial do zerozero, a recordar os 318 jogos no escalão maior, do FC Porto com Pedroto ao Boavista de João Alves e Manuel José. Mas mais, muito mais.

Ganhou três Taças de Portugal, duas Supertaças e ficou a faltar-lhe um campeonato. Nada que apoquente quem tem tantas magníficas histórias para contar.
As doideiras de Alfredo e Zé Beto, em episódios com «um extintor» e um salvamento num «lago em Tomar» fazem-nos abrir a boca de espanto, mas a amizade improvável com Nasser Al-Khelaifi - sim, dono e presidente do PSG - é uma das mais surpreendentes passagens.
«Conheci-o quando joguei lá na época 97/98. É um brincalhão. Passámos 30 dias juntos em Portugal no Euro2004», relata Bobó.
Restabelecido de um problema cardíaco, Bobó é aos 62 anos o carisma e a simplicidade em pessoa. O nervosismo inicial é rapidamente ultrapassado, mais do que a tempo de sermos contagiados por um manancial de memórias extraordinárias.
É mais um DESTINO: SAUDADE, agora com o mítico camisola 7 do Boavista.
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