He can Händel it!

Se há jogo perfeito este foi um deles para o médio do Vitória Sport Clube. Händel esteve imperial nas diferentes fases da partida e mostrou um pulmão inesgotável. Foi o dono da casa das máquinas vimaranense, pautando o ritmo, ditando o jogo e fazendo a equipa fluir. Perfeito.

Entrada de sonho! Quando Álvaro Pacheco o lançou aos 79 minutos, a intenção era dar frescura e qualidade com bola ao Vitória. Que pouco mais de um minuto depois, Dani Silva tenha sacado uma jogada fantástica para fazer o 3-2 só nos sonhos mais loucos do técnico vitoriano. Decisivo!

Apesar dos dois golos do Sporting, a linha defensiva do Vitória foi um dos destaques do triunfo - porque os leões carregaram muito. E nesse capítulo, o defesa central croata foi o líder supremo da organização defensiva da equipa de Álvaro Pacheco. Borevkovic cortou lances incontáveis e guiou Jorge Fernandes e Tomás Ribeiro a outras duas excelentes exibições.

Soube acompanhar Borevkovic no nível exibicional perante o ataque constante dos leões. Foi incansável e assertivo, sobretudo na primeira parte, e dono de uma dezena de ações decisivas para interromper jogadas ofensivas do Sporting.

Que o Sporting tenha perdido não é responsabilidade do número «8» leonino. Pote voltou a pisar terrenos diversos ao longo do encontro e foi um constante iniciador de perigo. Fantástica a visão de jogo no golo de Nuno Santos.

Com uma temporada, até agora, sublime, o sueco teve uma noite difícil no D. Afonso Henriques. Com a defesa do Vitória extremamente sólida e atenta, Gyökeres teve pouco espaço para emprestar velocidade e potência ao seu jogo. Foi quase sempre «presa» fácil para o trio defensivo que, à vez, foi anulando os pontos fortes do avançado do Sporting.

A inconstância exibicional do inglês não é novidade e esta noite, em Guimarães, foi a versão apagada a surgir em campo. Incapaz de «arrumar» adversários, nunca conseguiu inventar espaços para si e para os colegas.