Imperou a lei do mais forte nos jogos de cartaz desta 2ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Incontestáveis favoritos à partida para esta segunda mão, Galatasaray e Kobenhavn seguiram em frente, após triunfos por 1-0 e 6-3, sobre Zalgiris e Breidablik.
Apesar do favoritismo sobre o campeão lituano, o Gala surgia avisado do perigo de um hipotético relaxamento, fruto da igualdade da primeira mão, mas nem por isso a partida foi uma mera formalidade para o conjunto turco.
Apesar da supremacia, os lances de perigo não abundaram durante os 90', cabendo ao talento de Dries Martens resolver uma ronda, que não se antevia de tanta dificuldade para o histórico emblema turco, que contou com Sérgio Oliveira nas suas opções iniciais.
Diogo Gonçalves e Óskarsson: uma parceria dos diabos
Com uma vantagem de dois golos trazida da Islândia, o Kobenhavn viveu um período inicial de grande sobressalto, talvez fruto do cenário amplamente favorável. Nada importado, o Breidablik aproveitou para encostar os dinamarqueses ao seu último terço, chegando à vantagem com justiça e em grande estilo, com o excelente golpe de Svanthórsson.
Aparentemente perdido e a pedir a igualdade na eliminatória, valeu a inspiração de Diogo Gonçalves ao campeão da Dinamarca. Um livre superiormente cobrado motivou o primeiro momento de festa aos adeptos anfitriões, com o segundo a chegar logo a seguir, após recuperação alta e passe de morte do ex-Benfica, para a cambalhota consumada por Achouri, outro velho conhecido do futebol nacional.
No resto da partida, a cadência ofensiva manteve-se e os golos não pararam de surgir: Jordan Larsson e Óskarsson ampliaram para 1-4, antes do intervalo, com o avançado nórdico iniciar uma parceria de sucesso com Diogo Gonçalves (nova assistência.
A complementar o placard, Óskarsson elevou a contagem com mais um serviço do português, Steindorsson amenizou o pesado resultado, mas o possante avançado islandês do Kobenhavn ainda viria a chegar ao hattrick. Gunnlaugsson fechou as contas com o terceiro golo favorável ao Bredablik, momento que em nada alterou o desfecho dos acontecimentos.