Pela delicadeza da viola ou pela potência do martelo?

Os nomes em jogo não são da água mais doce que o futebol europeu tem para apresentar, mas certamente que propriedades benéficas a quem assistir a esta final da Liga Conferência, não deverão faltar.

Existe investimento, ambição e intérpretes de grande qualidade - muitos deles alvos apetecíveis dos tubarões mais vorazes -, portanto, condimentos não faltam para temperar uma decisão à qual Fiorentina e West Ham estão pouco habituados. 

Canalizando as energias para as opções a ter em conta, as boas notícias são a nota imperativa para este duelo. Sem baixas de parte a parte, Vincenzo Italiano e David Moyes poderão colocar as peças mais valiosas do seu xadrez para tentar um xeque-mate, apenas visto nos longínquos anos 60.

Se Giacomo Bonaventura, Riccardo Saponara, Amrabat ou Arthur Cabral são as etiquetas premium de uma fação viola que não conhece o sucesso europeu desde a primeira edição da Taça das Taças, em 1960/61, os hammers procuram acertar com a potencia necessária na glória europeia que não é avistada desde 1964/65. Para tal, a formação londrina conta com artistas como Lucas Paquetá, Michail Antonio ou Declan Rice.

De viola na mão ou de martelo em punho, de forma distinta se definirá esta segunda edição da Conference League.