Fernando Gomes, administrador da SAD do FC Porto, fez o ponto da situação financeira na apresentação dos resultados do empréstimo obrigacionista, onde os dragões encaixaram um total dos 55 milhões de euros.
«O FC Porto não se financia só com empréstimos obrigacionistas. Quando se trata de financiar, a banca leva taxas bem elevadas. Estamos a pagar um bocadinho mais do que é a nossa média de financiamento anual, portanto é sustentável. O recurso aos mercados financeiros, por via do financiamento direto, não se conseguem taxas mais baixas», começou por dizer.
«Os grandes clubes que são competitivos a nível internacional, não têm alternativa que não sejam as mais-valias, vender alguns dos principais ativos, não há maneira de equilibrar as contas que não seja através da venda de ativos. Sempre foi assim no FC Porto, este ano não vai ser exceção à regra. Não estamos ainda em condições de fecho de contas para dizer qual o valor que será necessário, estamos a apurar o valor que teremos de realizar em mais-valias, mas vamos ter de equilibrar as contas. Com o acesso à Liga dos Campeões e a pontuação interessante do FC Porto, vai permitir ultrapassar os 40 milhões em receitas da UEFA.»
Questionado sobre a necessidade de vender ativos, Fernando Gomes foi direto. «É assim mesmo, tem de ser até 30 de junho, só esses resultados é que contam para o fecho das contas este ano. Para equilibrar as contas, tem de acontecer até 30 de junho», rematou.
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