Sentimento de missão cumprida. Foi esta a mensagem que Roger Schmidt, a gozar um período de férias, quis passar na entrevista que concedeu, este sábado, ao jornal neerlandês 'Algemeen Dagblad'.
«Passou-se um ano muito emocionante. Não estou cansado, mas aliviado por ter conseguido ser campeão. Para o Benfica, a última vez foi há quatro anos. A fome era muito grande, a pressão também», começou por dizer o técnico que elogiou a grandiosidade do Benfica enquanto clube.
«O Benfica é um modo de vida para muita gente, também fora de Portugal. É importante saber: é um clube com vários desportos. A sensação de clube é vivida de forma ampla e intensa. No meu segundo ano, quero assistir a vários outros desportos. Já está na minha lista», completou.
Explicando que, nas negociações para assumir o Benfica, foi-lhe transmitido que estava a ser contratado pela forma como jogava com o PSV, Schmidt deixou ainda grandes elogios a Fredrik Aursnes, uma das surpresas da versão 2022/23 do Benfica.
«Vou ser honesto: não sabia que ele era assim tão bom. Tinha grandes expectativas, mas ele superou-as. É um daqueles jogadores que vemos como completo: é tecnicamente refinado e forte fisicamente. No Benfica desenvolveu-se e passou de um médio para controlar o meio-campo para alguém capaz de jogar a extremo e até foi usado a lateral», concluiu o técnico alemão.
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