Se de um lado havia o sonho de chegar perto do quarto posto, do outro existia a necessidade de fugir ao fundo da tabela. Foi nestes moldes que, numa tarde de vento em Rio Maior o Vilafranquense recebeu e empatou diante do Sporting da Covilhã, num embate sem golos.
Desde o apito inicial até à ordem de recolher aos balneários, os primeiros 45 minutos regeram-se pela mesma toada: ritmo baixo, algumas faltas e pouquíssimo perigo. O vento sentido não ajudou, mas ficou sempre a ideia que ambas as formações poderiam ter feito mais.
Apesar de ter sido o Vilafranquense a ter mais bola e a rondar a baliza adversária, pertenceram ao Covilhã os dois momentos dignos de registo. Primeiro, Jaime Simões desviou uma bola parada para muito perto do ferro e Gilberto Silva foi o dono do único remate enquadrado, aos 44 minutos (!).
Depois do descanso, o Covilhã entrou mais aguerrido, com duas iniciativas perto da baliza contrária (cruzamento perigoso de Gilberto e cabeceamento quase fatal de Ângelo). Contudo, a história repetiu-se: assim que o Vilafranquense assumiu o jogo, o ritmo abrandou e as ocasiões desapareceram.
Só a cinco minutos do fim é que os da casa voltaram a criar (muito) perigo. Primeiro, Belkheir, ao chutar perto do poste depois de uma receção que fez lembrar Dennis Bergkamp, e depois Ceitil, por duas vezes, com um remate de longe e outro na sequência de um canto, ao poste.
Apesar do forcing final, o nulo não mexeu. Desta forma, o Vilafranquense perdeu a oportunidade de se aproximar do Académico Viseu, que está no quarto lugar. Do outro lado, o Covilhã continua na última posição, a três pontos do lugar que dá acesso ao play-off de manutenção.
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