Fé em Aponzá

Se o SC Covilhã ainda sonha com a ida ao play-off de manutenção, o responsável é Aponzá. O avançado emprestado pelo Portimonense ao SC Covilhã foi decisivo, no triunfo frente à B SAD, pela margem mínima.

A equipa de Zé Pedro até foi mais perigosa ao longo da partida, mas a verdade é que o jogo disputado a um ritmo baixo e sem grandes ideias sempre deu a entender que a vitória podia cair para qualquer lado, num lance fortuito ou até numa jogada de bola parada.

A primeira parte, animada apenas por dois remates de Lucho Vega, foi pior do que a segunda. A B SAD não teve lances de perigo, mas controlava a partida e a bola, enquanto a equipa de Alex Costa manteve a organização defensiva como fator determinante para não permitir lances de perigo.

Na segunda parte, após a lesão do guarda-redes Bruno Bolas, a B SAD conseguiu chegar finalmente a zonas de finalização, só que aí apareceram dois protagonistas por motivos distintos. Igor Araújo saiu do banco para fazer duas defesas importantes, enquanto o avançado da B SAD, João Marcos, ficou ligado ao jogo por desperdiçar três ocasiões de golo claras, sendo que numa delas nem acertou na baliza.

O SC Covilhã foi mais competente e num alívio de Ângelo Meneses surgiu a oportunidade que Aponzá vinha procurando. Depois de um jogo ingrato, o avançado colombiano ganhou o duelo com Kelechi e teve sangue frio na hora de finalizar na cara de Gonçalo Tabuaço.

Um golo decisivo que mantém a B SAD em lugar de play-off de manutenção, onde o SC Covilhã ainda pode chegar, depois de ter colocado um ponto final numa série de cinco derrotas consecutivas.