Depois de um arranque complicado ao serviço de Ruben Amorim, marcado por lesões e pouca utilização, Jeremiah St. Juste, contratado pelo Sporting ao Mainz 05 no início da época, atravessa agora o melhor momento com a camisola leonina. Em declarações à UEFA, o defesa neerlandês falou sobre as suas características enquanto atleta, com destaque à sua velocidade.
«A minha velocidade? Herdei da minha mãe, ela era atleta e sempre foi muito rápida. No entanto, também treinei muito para isso, principalmente a minha força para manter essa velocidade», garantiu o central dos leões, abordando o corte a Martinelli no encontro contra os gunners.
O jogador de 26 anos destacou a importância dessa interceção e explicou a abordagem que teve no lance: «Foi uma intervenção muito importante no jogo e também fiquei feliz por isso. Estávamos perto da área do Arsenal a atacar, depois perdemos a bola, o Martinelli pegou na bola e ganhou o lance. Ainda tínhamos três defesas no lance, mas ele tem grande habilidade. Sabia que era possível travá-lo… Vocês podem ver-me a olhar e perceber que tinha de acelerar para poder alcançá-lo se ficasse desmarcado. Num momento, ele ficou cara a cara com o Morita, que lhe tentou cortar o lance, e conseguiu levar a bola para longe dele. Aí percebi que tinha de intervir. Reconhecer essas situações também faz parte das minhas habilidades. Saber que posso resolver uma situação como esta. Tive de correr mas acabou por dar resultado».
No que diz respeito à chegada a Alvalade, St. Juste teceu rasgados elogios: «Senti logo que a opção [de rumar ao Sporting] era interessante. Convidaram-nos para ir conhecer as instalações e falar com o diretor-desportivo [Hugo Viana], treinador [Rúben Amorim] e adjuntos. Senti desde logo uma energia muito positiva e percebi o que queriam de mim. Fez-me pensar nas opções que tinha… A conversa com o treinador foi decisiva para tomar a minha decisão», salientou.