É o caso da semana. No passado domingo estava agendado o terceiro jogo da série entre Fonte do Bastardo e Sporting nas meias-finais da Divisão Elite, mas o jogo acabou por não se disputar. Alegando uma «intoxicação alimentar coletiva», os leões não foram a jogo. Agora há o jogo de palavras.
Depois de Nélia Nunes, presidente da Fonte do Bastardo, ter explicado a sua versão da história e Paulo Cunha, coordenador do voleibol do Sporting, ter respondido às acusações, é a vez de João Coelho, treinador do emblema de Alvalade, comentar todo o caso.
Em declarações ao jornal A Bola, o técnico leonino esclareceu que «sem queixas» no plantel só está José Masso e que toda esta situação «envergonha o voleibol».
Segundo o técnico, sintomas surgiram após o jogo de sexta-feira, mas apesar disso todos seguiram para o pavilhão no domingo: «Levámos todos ao pavilhão, porque ainda não tínhamos parecer médico, mas houve atletas que já não almoçaram para evitar os vómitos. Não sabíamos, nem sabemos as causas, o que não invalidava que não estivéssemos todos KO».
Já no pavilhão, o parecer médico desaconselhava os jogadores de ir a jogo e passou-se para a parte administrativa de tentar encontrar uma solução para nova data da partida das meias-finais do campeonato. E foi aí que não houve consenso.
«A maior parte da reunião passou pela questão de marcação de jogos. Nunca se colocou em causa a veracidade da doença ou má vontade. A Fonte apresenta uma solução de ficarmos na ilha mais um dia e jogarmos na segunda», começou por dizer João Coelho, continuando.
«A equipa estava cada vez pior e a data não nos parecia razoável. Além disso, a Fonte sabia que seu treinador viajava segunda para assistir o nascimento do filho, logo não estaria nos Açores», reforçou, lamentando o facto da Fonte do Bastardo, no seu entender ter voltado «com a decisão atrás».
Agora, o caso está nas mãos do Conselho da Disciplina da FPV. O Sporting vai apresentar defesa perante o Conselho de Disciplina da FPV e perante isso o organismo vai decidir se dá vitória administrativa ao emblema açoriano ou se reagenda a partida.
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