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        O zerozero recordou os tempos áureos do clube

        Campomaiorense: o sonho da família Nabeiro que levou o Alentejo ao Jamor

        2023/03/24 11:16

        *Com Miguel Freitas 

        Além da obra empresarial, o legado do Comendador Rui Nabeiro a nível social tem sido alvo de constantes recordações e homenagens nestes dias após a sua partida. Apaixonado pelas suas origens e gentes próximas, viu no futebol uma oportunidade de colocar a pequena vila de Campo Maior e a região de Alentejo ainda mais no mapa, permitindo à população viver um autêntico conto de fadas durante a década de noventa e transição para o presente século.

        Para lá da forte alavancagem a nível financeiro, o contributo e dedicação sentimental da família Nabeiro ao projeto do Campomaiorense foi o principal responsável pelo crescimento exponencial do clube. Os escalões foram galgados, as subidas festejadas e o emblema juntou-se durante alguns anos ao convívio dos grandes do futebol português. O ponto mais alto chegou a 19 de junho de 1999, data em que milhares de alentejanos rumaram ao Jamor para ver o clube discutir a final de uma Taça de Portugal.

        O investimento foi reduzido e o futebol profissional acabou por terminar, mas o clã Nabeiro - o filho João Manuel ainda é o presidente - segue ligado ao Campomaiorense, totalmente focado em servir a população local. Para perceber os contornos desta bonita história, o zerozero recolheu testemunhos de quem viveu de perto os tempos áureos do emblema e emoções marcantes, muitas delas passadas no mítico Estádio Capitão César Correia. 

        @D.R
        Foi pela porta do Campomaiorense que Nuno Campos - recentemente passou por Tondela e Santa Clara como treinador - atingiu o sonho de ser futebolista profissional e disputar a I Liga, em alguns dos momentos mais felizes da carreira. De gratidão na voz, o antigo jogador partilhou-nos memórias desses tempos e as vivências partilhadas com a família Nabeiro.

        «O impacto da família era total. O João Manuel tinha as funções de presidente, enquanto o Comendador Rui Nabeiro (já presidente honorário) tinha também uma presença muito forte. Ia ao balneário antes dos jogos e estava no clube quase todos os dias, fazendo questão de cumprimentar cada jogador e membro do staff de forma individual. Notava que tinham um grande gosto pelo projeto e um carinho por todos os funcionários do clube, um pouco como temos ouvido dos diferentes testemunhos dos últimos dias.»

        Mesmo nos anos de natural maior exigência, o último representante alentejano a atuar na I Liga resistiu a endeusamentos e procurou sempre estreitar laços e servir a sua população. Nuno Campos teve a oportunidade de ser titular na final do Jamor, um dia que a família Nabeiro fez por tornar inesquecível aos adeptos que se deslocaram à Capital para a apoiar o clube.

        «Nos momentos em que não estavam a decorrer treinos, os adeptos e população podiam fazer alguma fisioterapia e utilizar as instalações do clube. E sei que isto continuou no final do projeto no futebol profissional. Sempre tive grande carinho por eles e sentia a vontade em eles ajudarem os outros. O senhor Rui tinha um coração enorme.»

        «[Campomaiorense] Era um grande representante de toda essa região. Tive a oportunidade de disputar a final do Jamor e, aí, todo o Alentejo esteve representado. Toda a região se mobilizou e a Delta, com a família Nabeiro como base, proporcionou a todas aquelas pessoas a tradicional festa e sardinhada antes do jogo. Patrocinaram tudo e queriam uma grande festa. Nunca esqueciam as pessoas de Campo Maior e todo o Alentejo», revelou-nos.

        Zona muitas vezes esquecida pelos mais poderosos, uma mudança de vida até ao distrito de Portalegre não seria o local, em teoria, mais atrativo para um profissional prosseguir carreira. Contudo, o lado humano de Rui, João Manuel e a restante direção conquistavam atletas, que faziam esforços para rumarem ao «espírito familiar» de Campo Maior.

        «Estava sempre disponível para ouvir as necessidades de cada atleta. Eles cultivam um espírito muito familiar com o grupo de trabalho. Relações humanas que não se veem neste tipo de cenários. Seja perguntar sobre os filhos, esposas ou resto das nossas famílias, algum adiantamento de salários se fosse necessário. Acabavam por conquistar o carinho de todos. Muitos jogadores preferiam ir ganhar menos para o Campomaiorense do que jogar em clubes de ordenados superiores».

        No momento do adeus, a seriedade continuou presente. Após uma época de regresso ao segundo escalão, o Campomaiorense optou em 2002 por encerrar com o futebol profissional. Contudo, os compromissos previamente estabelecidos foram cumpridos à risca. Uma «realidade rara» naqueles tempos.

        «Eram pessoas sérias também no aspeto financeiro. Quando o Campomaiorense decidiu terminar com o futebol profissional e a família Nabeiro decidiu não investir mais, alguns atletas tinham contrato assinado com o clube por dois/três anos. Pagaram logo tudo às pessoas e não ficaram a dever um euro a ninguém. Uma realidade tão rara naqueles anos do final da década de 90, marcados por vários casos de incumprimento em muitas equipas no nosso país. O senhor Rui era o expoente máximo deste lado humano e da preocupação com o bem-estar alheio, mas teve também o mérito de incutir estes valores a toda a família.»

        @D.R

        Um legado interminável

        Depois de épocas de glória, o emblema de Campo Maior decidiu colocar um ponto final nesse capítulo. Ficam as memórias, as alegrias e, acima de tudo, os momentos de convívio entre os «grandes» do futebol português. Ainda assim, o Campomaiorense não desapareceu e continua ativo, ainda que em outros escalões e desportos, sempre com o patrocínio da família Nabeiro.

        «Como o João Manuel Nabeiro costuma dizer, o clube estava virado para o futebol profissonal e, quando acabou essa período, decidiram concentrar as atenções na população de Campo Maior. Atualmente, o foco passa pelas pessoas praticarem desporto: futebol (formação), ginástica ou judo nas instalações do Estádio Capitão César Correia», revelou ao zerozero Jorge Cabeções, que passou vários anos nos galgos.

        «O filho era uma fotocópia do pai e da família. Tentou seguir os pergaminhos do pai e teve momentos fantásticos. Ainda que, atualmente, o Campomaiorense não tenha futebol sénior, preocuparam-se com que as crianças de Campo Maior pudessem usufruir das mesmas instalações que os jogadores tinham antigamente», acrescentou.

        @D.R
        Os anos passam e a saudade é cada vez maior. Ainda que não esteja otimista no que toca a um regresso à glória, Jorge recordou com carinho os tempos em que era um jovem a observar de perto as principais estrelas do campeonato português. [Jorge fez toda a sua formação no Campomaiorense]

        «A final frente ao Beira-Mar foi o ponto mais alto, sem dúvida. Os jogos contra FC Porto, Benfica e Sporting também eram impactantes, pois o estádio enchia e ficávamos todos em clima de festa.»

        Jorge Cabeções continua por Portalegre, uma terra de onde não saiu durante toda a sua longa carreira como jogador, numa primeira instância, e, depois, no banco de suplentes de várias equipas. Num meio com algumas dificuldades para o futebol assumir importância, o nome do Campomaiorense continua (bem) presente nas ruas do Alentejo.

        «As pessoas mais velhas têm saudades desses tempos. Os jovens também se recordam, pois, em poucos minutos, conseguem ter acesso a essas memórias, fruto da Internet. Às vezes perguntam como é que foi possível terem estado na primeira divisão e depois acabar com o clube», comentou.

        qNão é difícil atrair pessoas para cá. Penso é que as pessoas são atraídas a sair da zona
        Jorge Cabeções, antigo dirigente do clube
        Tal como acontece com (quase) todas as equipas da região, o futebol tem muitas dificuldades para conseguir ser sustentável. Com apenas seis equipas - O Elvas, Gafetense, Gavionenses, Eléctrico, Mosteirense e Villa Athletic Club (entretanto extinto) - a Associação de Futebol de Portalegre é a mais pequena do país.

        «Faltam apoios, pois as autarquias e empresas não conseguem apoiar os clubes como antigamente. Temos falta de meios humanos e suporte financeiro para termos equipas de futebol. Não é difícil atrair pessoas para cá. Penso é que as pessoas são atraídas a sair da zona. Os miúdos vão para as universidades de Lisboa, Porto ou Coimbra, por exemplo, e deixam de praticar desporto. É a nossa realidade do futebol distrital», disse.

        O nome do Campomaiorense, ainda que esteja afastado dos principais holofotes do futebol português, vai ser sempre recordado com carinho, pois foi o último clube alentejano na primeira divisão. A final da Taça de Portugal frente ao Beira-Mar podia ter sido a cereja no topo do bolo, mas a viagem até lá já valeu cada momento da sua história na década de 90. Por mais viagens como estas.

        Portugal
        Nuno Campos
        NomeNuno Alexandre Carvalho Campos
        Nascimento/Idade1975-04-20(48 anos)
        Nacionalidade
        Portugal
        Portugal
        FunçãoTreinador

        Fotografias(52)

        Final da Taça de Portugal: FC Porto x Tondela
        Final da Taça de Portugal: FC Porto x Tondela
        Comentários (32)
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        motivo:
        redlegion
        2023-03-25 13h10m por afonsofarense2000
        Várias razões, como eu disse, tem população a ir aos estádios. Pode não haver muitas indústrias empresariais à volta mas se as próprias câmaras quiserem podem investir minimamente nos clubes para se manterem no CNS e depois com os prémios monetários da FPF podem ir se aguentando a médio prazo, sem muitos investimentos exagerados porque há qualidade para contratar barato. Ainda hoje descobri um clube alentejano, Renascente S. Teotónio e se fores à pagina oficial deles vês que têm as bancada...ler comentário completo »
        afonsofarense20 00
        2023-03-25 00h02m por redlegion
        Que razão levaria uma SAD a ir para o Alentejo, que é uma região cada vez mais envelhecida, desértica e com problemas graves a nível sócio-económico, além dos problemas climáticos que se tornam cada vez mais severos? Por alguma razão a Delta deixou de investir no Campomaiorense e aquilo acabou (já por isso aconselho o link que te mandei). Dificilmente uma SAD sobrevive lá mais do que dois anos sem apoios, a menos que seja um sheik árabe ou um oligarca russo que consegue ter um projeto auto-...ler comentário completo »
        . . .
        2023-03-24 23h46m por FootGuru
        *reflectida em outras actividades de cariz económico de que muitos users aqui já falaram.

        Campo Maior é um caso de sucesso isolado, único acho eu, no interior do país por mérito de uma pessoa.
        . . .
        2023-03-24 23h31m por FootGuru
        Não tenho a mesma opinião das uniões e fusões, Sou igual a outros users com a mesma opinião. Gostava de saber qual foi a união ou fusão de clubes que teve sucesso até aos dias de hoje. Para mim é uma falásia que de tempos em tempos aparece a tentar ser imposta e quando feita desportivamente nunca deu resultados devido á artificialidade para ter resultados o mais rápido. O associativismo desportivo, neste caso, natural e voluntário num bairro, numa aldeia ou vila ou numa cidade é para mim ...ler comentário completo »
        robbiefowler9
        2023-03-24 23h23m por redlegion
        Não robbiefowler9, o clube acabou porque os salários eram incomportáveis demais para a Delta, que era o único investidor envolvido e não com sujidades: "Em 2001 o Campomaiorense desceu e no fim da temporada seguinte decidiu extinguir o futebol profissional. «Foi uma decisão mais do que ponderada», disse João Manuel Nabeiro ao Maisfutebol, anos mais tarde: «O despesismo com os salários dos jogadores profissionais começava a ficar fora das nossas possibilidades. »
        «O nosso presidente d...ler comentário completo »
        Ah
        2023-03-24 20h45m por afonsofarense2000
        E esqueci de mencionar o clássico histórico do Alentejo, Elvas!
        Bluestorm
        2023-03-24 20h44m por afonsofarense2000
        Isso não é verdade. Só este ano o Juventude, Lusitano, Serpa e Vidigueira têm enchido os seus estádios, basta acompanhares o facebook do CNS e os seus resumos. Não sou alentejano mas na última década eu tenho notado a população a apoiar mais os seus clubes da terra, já para não falar também do Aljustrelense que tem uma fan base forte

        Também me recordo no passado que o Estrelas Vendas Novas e o Atlético Reguengos enchiam o estádio, não sei como eles estão atualmente. Não e...ler comentário completo »
        Campomaiorense
        2023-03-24 20h41m por robbiefowler9
        Um sonho possível pelo grande trabalho da família Nabeiro, mas é compreensível que tenham acabado com o projecto de futebol sénior até pela sujidade com que se foram deparando nos escalões máximos do nosso futebol
        Ainda assim
        2023-03-24 20h29m por robbiefowler9
        O caso mais dramático é na Guarda, onde não há grande memória de equipa e clubes marcantes com história nos campeonatos nacionais, que chegassem perto sequer de ligas profissionais; o Alentejo, com todos os elementos essenciais que possam faltar hoje em dia, tem o poder da memória de grandes equipas do passado, e a partir daí isso gera interesse em investir
        bcpzero0
        2023-03-24 20h21m por robbiefowler9
        Hoje em dia é das regiões económicas mais pobres da Europa, mas tenho esperança que nas próximas autárquicas esse poder do PCP desapareça de vez, e a região de Setúbal, mesmo assim, tem resmas de clubes históricos que com investimento se podem reerguer
        Bluestorm
        2023-03-24 19h39m por robbiefowler9
        O PCP fartou-se de pilhar e ocupar herdades e propriedades no PREC, sobretudo no Alentejo, e criou uma mitologia tão forte e eficaz sobre a defesa dessa região específica que tiveram esse poder durante décadas, poder esse que só ficou na região de Setúbal até hoje
        Bluestorm
        2023-03-24 19h35m por robbiefowler9
        O Alentejo geralmente é uma região esquecida por Portugal e por quem decide, daí sentirem-se ouvidos por discursos mais simplistas e inflamados que os reconhecem na sua existência, mesmo que possam ter erros factuais
        bcpzero0
        2023-03-24 19h24m por robbiefowler9
        Tens os estádios d'O Elvas, Muncipal de Portalegre, Capitão César Correia, Municipal de Aljustrel, Estádio 1ºde Maio em Montemor-o-Novo, Municipal de Ponte de Sor, Estádio Fernando Mamede
        Taument_da_Silv a
        2023-03-24 18h56m por afonsofarense2000
        Acho isso muito improvável porque os clubes têm uma fanbase e eu até gosto de ver verdadeiramente derbys de uma cidade tal como o União Coimbra e Briosa/Juventude e Lusitano/Fabril e Barreirense

        O que no futuro podiam fazer era criar fábricas e indústrias no Alentejo para fornecer a esses clubes. Não precisam de se unir, basta isso para terem algum capital e investir em subir de divisão
        redlegion
        2023-03-24 18h53m por afonsofarense2000
        Eu estava a atacar o facto de algumas SADs, como a do Vilafranquense, quererem destruir o mérito desportivo e jogar num estádio, neste caso na Vila das Aves, sem fusão. Eu questiono-me, como é que a nossa liga permite uma coisa dessas? A fusão por si só já era errada, agora tu vais jogar como "Vilafranquense" para a Vila das Aves sem identidade do clube? Apesar de que o Aves já emitiu um comunicado a dizer que vai analisar a situação, mas o jornal de hoje dizia que o Vilafranquense SAD q...ler comentário completo »
        Pinho352
        2023-03-24 18h33m por robbiefowler9
        Vejo isso a acontecer com maior probabilidade entre Despertar e Desportivo de Beja, gostava de ver uma fusão de clubes em Odemira para formar um super clube aí, mesmo o Estrela de Portalegre e o Portalegrense podiam juntar-se, agora juntar por exemplo Canaviais, Lusitano e Juventude de Évora seria uma união muito poderosa, mas dado o recente sucesso desportivo, torna-se quase impossível abordar o assunto neste momento
        rravv
        2023-03-24 18h22m por robbiefowler9
        O Alentejo já teve outros dois representantes, Lusitano de Évora e O Elvas; um está a lutar para subir à Liga 3, outro foi campeão da distrital de Portalegre e vai jogar o Campeonato de Portugal em 23/24
        PI
        Campomaiorense
        2023-03-24 18h14m por Pinho352
        Um clube honesto e cumpridor do interior que representava toda a região do Alentejo e que funcionava como clube-empresa como hoje vemos com o Leipzig e associados que conseguiu estar algumas épocas na 1ªDivisão, revelar um nome para o futebol mundial (Jimmy Hasselbaink) e chegar a uma final da Taça, o que em Portugal não é nada fácil, visto os 3 grandes praticamente secarem a concorrência nesta prova.
        É pena que hoje no interior do país seja unicamente o Chaves o seu único representan...ler comentário completo »
        campomaiorense
        2023-03-24 17h04m por rravv
        Eu enquanto (des)portista lembro-me muito bem do campomaiorense por vários motivos. . .
        Efetivamente a final da taça foi um ponto alto mas era incomportável para eles conseguir manter o futebol profissional. Muito fez o Nabeiro. Foi quase um milagre o clube aguentar tantos anos na 1a divisão.
        Também entendo que o mundo sujo que existe dentro e à volta do futebol não era um ambiente que o Nabeiro gostasse ou apoiasse. Provavelmente também ajudou a que desistisse mais rápido. ler comentário completo »
        CO
        Tiveram de desistir do futebol!
        2023-03-24 15h13m por coelhobravo
        Se não, levava a fábrica Delta à falência.
        Quando o Campomaiorense ainda estava na 1. ª Divião o Juventude de Évora da 2. ª Divisão B, eliminou o Campomaiorense em Campo Maior da Taça de Portugal. Época 1997/1998
        Taument_da_Silv a
        2023-03-24 15h08m por Tobin
        Sem dúvida que seria importante que os clubes se unissem e formassem um só, mas por outro lado compreendo que cada um deles tenha a sua história e haja muita rivalidade entre eles.

        MAs sem dúvida que se formassem um só, probabilidade de sucesso seria maior, pois os recursos estariam concentrados.
        Campomaiorense
        2023-03-24 15h03m por Tobin
        Fico sempre feliz por ver clubes do interior a atingir patamares altos.

        Nessa final da taça estava a torcer pelo Campomaiorense, apesar de também simpatizar com o Beira-Mar, mas teria sido espectacular ver um clube do Alentejo vencer a prova.
        GS
        Campomaiorense
        2023-03-24 14h07m por GSCGrandeamor
        Nunca vi o clube a jogar, mas confesso que tenho interesse pelo que este clube fez ao longo dos anos. O Campomairense colocou o futebol alentejano no mapa. A final da Taça de Portugal foi o ponto mais alto.
        É complicado ter uma equipa competitiva nessa associação de futebol, aliás as equipas alentejanos passam por muitas dificuldades e muitas são "obrigadas" a desistir tal como fez o Campomaiorense. Infelizmente será cada vez mais comum.
        Pessoas como estas que fizeram e fa...ler comentário completo »
        Taument_da_Silv a
        2023-03-24 14h06m por moumu
        Concordo com o teu comentário e o do TBC9277 a meia-final deveria ser a uma mão tal como o tbc9277 disse isso dá vantagem aso 3 grandes e deveria ser uma festa acessivel a todos os clubes profissionais.
        tcb9277
        2023-03-24 13h48m por Taument_da_Silva
        A meia-final a duas mãos é a coisa mais estranha que alguma vez se lembraram de inventar. Toda a competição é a uma mão, excepto a meia-final por nenhuma razão em específico. É completamente arbitrário e prejudica os clubes pequenos.

        Também concordo que os clubes da primeira liga entrem logo na 1ª eliminatória, traria mais valor à competição a meu ver (pois actualmente ninguém liga às primeiras 3 eliminatórias).
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