No Relatório e Contas relativo ao primeiro semestre da época 2022/23, o FC Porto apresentou um prejuízo de 9,9 milhões de euros. No mesmo documento, é possível aferir o montante investido pelos campeões nacionais nos cinco futebolistas contratados no passado verão: 42 milhões de euros. Em janeiro não entrou nenhum novo atleta no Dragão.
Nota importante também para os valores apresentados em relação a Samuel Portugal. A 1 de setembro, o presidente do FC Porto anunciara um investimento de um milhão de euros por 20 por cento dos direitos económicos do ex-Portimonense. Afinal, não foi assim: Samuel justificou 2,5 milhões de euros por 55 por cento do passe.
Em relação a Gabriel Veron, os números oficiais ficaram nos 10,2 milhões de euros (totalidade dos direitos económicos), com os encargos adicionais a ascenderem a 2,2 milhões.
Os dragões exerceram a opção de compra sobre Stephen Eustaquio, que estava cedido pelo Paços de Ferreira, por 4,2 milhões + 50 mil euros em encargos adicionais - acima dos 3.5 milhões noticiados em maio.
André Franco, finalmente. Por 90 por cento dos direitos do esquerdino ex-Estoril, o FC Porto pagou pouco mais de quatro milhões de euros + 64 mil euros em encargos extra.
Relativamente às VENDAS conseguidas no mesmo período, os números são mais modestos: o FC Porto fez mais-valias a rondar os oito milhões.
A saída de Francisco Conceição para o Ajax rendeu cinco milhões de euros aos cofres azuis e brancos, aos quais há a acrescer a saída de Sérgio Oliveira para o Galatasaray por três milhões de euros (821 mil euros de mais-valias) e a de Agustín Marchesin para o Celta de Vigo por um milhão de euros (989 mil euros em mais-valias).
Em relação ao médio internacional português há um dado relevante. «Os gastos incorridos com o prémio de fidelidade do jogador Sérgio Oliveira [chegaram] ao montante de 1,8 milhões de euros.»